Banco Central se pronuncia sobre greve dos servidores

Os servidores do Banco Central, há algum tempo, vem pressionando o governo para reajustar seus salários. Como a negociação ainda estava em tratativa, os servidores do Banco Central resolveram entrar em greve como meio de manifestar sua indignação com o posicionamento do governo em relação às exigências feitas pelos funcionários públicos.

Nesse sentido, nesta terça-feira (29), o Banco Central enfatizou que tem planos de contingência para amenizar o impacto da paralisação dos servidores públicos nos serviços do Banco. A greve dos servidores irá configurar-se por tempo indeterminado a partir do dia 1 de abril. De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad, a paralisação foi aderida por mais de 90% do quadro de funcionários.

Até então, o Banco Central havia comentado sobre a decisão dos trabalhadores e, hoje (29), disse em nota que “reconhece o direito dos servidores de promoverem manifestações organizadas”. Além disso, o Banco Central também enfatizou que “”tem planos de contingência para manter o funcionamento dos sistemas críticos para a população, os mercados e as operações das instituições reguladas, tais como STR, Pix, Selic, entre outros”.

Nos últimos dias, o Banco Central não divulgou nenhum indicador estatístico e acabaram postergando a publicação referente aos setores externos no mês de fevereiro, bem como questões relacionadas a crédito e ao resultado final.

O sindicato atribui essa dinâmica ao contexto de greve, embora o banco não tenha se pronunciado acerca disso, especificamente. Contudo, a autoridade monetária deixou claro que confia na “histórica dedicação, qualidade e responsabilidade dos servidores e de seu compromisso com a Instituição e com a sociedade”.