Economia
Femtechs: startups comandadas por mulheres que criam para mulheres
A editora digital da Vogue, Renata Garcia, realizou um debate com algumas experts e pioneiras no assunto no Brasil. Confira!
As startups tem crescido muito nos últimos anos no Brasil! No comando de muitas delas, há mulheres se esforçando para desenvolver produtos, serviços e softwares a fim de levar soluções ao próprio público feminino.
Veja também: Empresas e cursos tecnológicos ainda apresentam insuficiência feminina
Femtechs é como são chamadas estas startups, que apesar de estarem cada vez mais crescentes no país, ainda tem pouco investimento. Hoje as mulheres representam apenas 8% dos lugares nas mesas de investidores, que ainda é um lugar muito masculino.
Durante a terceira edição do evento Vogue Negócios, a editora digital da Vogue, Renata Garcia, realizou um debate com algumas experts e pioneiras no assunto no Brasil.
Uma delas é a Marcella, que é chefe de investimentos da venture capital da Microsoft. Ela investe apenas em mulheres e diz que o protagonismo masculino dificulta a jornada da mulher empresária.
Muitas das criações das Femtechs nascem de experiências pessoais, como foi o caso da fundadora da Gestar, Lettycia Vidal, que teve em sua família alguém muito importante que sofreu com a violência obstétrica: sua mãe.
Diante disso, ela resolveu criar uma plataforma que conecta profissionais da saúde especializados que fornecem um atendimento humanizado, com gestantes, mães e tentantes que precisam de auxilio.
Segundo Lettycia, o sistema precisa olhar com mais cuidado para esta área, pois a violência obstétrica ainda acomete 1 em cada 4 gestantes, e que deveríamos usar o sistema para promover um melhor cuidado para estas mulheres.
Já Amanda Sadi, tirou de sua experiência com um diagnóstico de endometriose e baixa reserva ovariana, a inspiração para criar o primeiro autoexame de fertilidade do país. Ela percebeu que os convênios não cobrem exames de reserva ovariana e deste jeito as mulheres têm muita dificuldade de acessa-lo.
Ela ainda diz que é preciso pensar muito até decidir o que fazer, que empreender é um trabalho lento, e que se tratando de produtos relacionados a saúde, é imprescindível entregar segurança acima de tudo para o usuário.
Ela completou com algo muito significante para as empreendedoras: “Quando há mulheres na mesa de investidores, todas entendem o poder transformador do que estamos fazendo e como esse mercado pode ser muito mais potente”.
As pioneiras do Femtechs dizem que agora precisam apostar em produtos que alcancem mulher desfavorecidas, e também as com idade avançada, pois não há muitos produtos que acolhem este público.
“Daqui a 20 anos, haverá o dobro de mulheres na menopausa. É um mercado em potencial que hoje é pouco explorado”, diz Marcella.

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