Entenda como gerar negócios através do posicionamento no LinkedIn

O LinkedIn é uma rede social voltada para negócios, é o canal ideal para construir parcerias. A rede conta com mais de 800 milhões de usuários e 58 milhões de empresas cadastradas.

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Na última quarta-feira (27), foi realizada uma live sobre posicionamento de lideranças no LinkedIn, que foi comandada pelo jornalista Rafael Lisbôa, com participação de Ana Moises, que é diretora de vendas do LinkedIn da América Latina e Pollyana Miranda, que é sócia-diretora de Integração Prigital do grupo FSB.

A pauta discutida foi a Thought Leadership, que é uma estratégia que visa desenvolver a reputação de executivos que tem o objetivo de humanizar a imagem corporativa e ter conexões relevantes.

Ana Moises defendeu que lideres abertos a conversar passam mais credibilidade e confiança sobre o determinado assunto, também apresentou dados que indicam que 83% dos tomadores de decisão concordam com a estratégia.

“Existe uma necessidade de dar voz ao executivo para que se consiga aproximar as pessoas e outras organizações da sua empresa. Durante a pandemia, todos os CEOs que se posicionaram dentro da plataforma viram um crescimento de mais de 90% no engajamento deles”, explicou ela.

Mas, para Pollyana Miranda, é preciso ter uma estratégia ao se posicionar no perfil e que, embora o LinkedIn seja um canal muito acessível e de certa forma intuitivo, é preciso de um motivo para estar por lá.

Segundo ela, com o entendimento do objetivo, é possível estruturar diversas medidas. O grupo FSB trabalha com diversos grupos de liderança, como Alelo, JBS, Ambev, Cosan, SulAmérica, entre outras, aplicando essa estratégia.

“Primeiro, fazemos um diagnóstico. A partir de uma série de perguntas, recomendamos o que deve ser feito. Depois, podemos deixar um grande planejamento na mão do executivo. Também desenvolvemos treinamentos para que eles sintam autonomia em fazer esse trabalho. E, por último, podemos fazer a gestão desse perfil no LinkedIn. O grupo FSB pode ser consultor, planejador e produtor do conteúdo”, explica.

O Thought Leadership também pode ser aplicado em outros empregados da empresa, pois os funcionários têm uma capacidade maior de se conectar do que uma página pode oferecer. Sendo assim, líderes espontâneos podem acrescentar ao potencial da rede, quando forem detectados.

Pollyana afirma que é muito interessante quando o executivo engaja de forma direta com sua comunidade, por meio de diálogos e comentários positivos ou negativos.

Segundo Rafael Lisbôa, empresas que usam seu posicionamento nos ambientes digitais, têm mais êxito em conquistar o público, devido a tendência do consumidor em buscar empresas que estejam alinhadas aos seus estilos de vida. Por isso uma troca humanizada pode refletir positivamente para as empresas.

Um planejamento de conteúdos de interação deve ser seguido pelas lideranças empresariais, e segundo Ana, todo conteúdo produzido para a plataforma deve ser autêntico e fidedigno ao usuário, além de produzir com regularidade.

“É interessante ter um calendário de conteúdo e, também, definir o que vai ser postado. Pode-se falar sobre o que você está lendo, um ponto de vista bem-humorado de uma notícia, behind the scenes — os bastidores do seu negócio —, opinião sobre eventos, compartilhamento de conquistas e as listas sobre os mais variados interesses, como melhores eventos, tendências, filmes, livros etc. No fundo, existe uma expectativa por “receitas de bolo”. Todo mundo espera a lista dos livros que o Bill Gates leu no último ano”.

E ela ainda destaca que é muito importante se atentar as características individuais e a personalidade executiva de cada empresa.