Executivo da Oi fala sobre preço da migração e concessão: entenda!

No dia 5 de maio de 2022, Rodrigo Abreu, CEO da Oi, realizou uma conferência para discutir os resultados de 2021 da empresa com seus analistas. Leia mais!

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Nessa reunião, o executivo comentou acerca da negociação que está ocorrendo com a Anatel sobre a migração da concessão relacionada a transformação da empresa em um regime privado. Acontece que, nessa conversa, falta um detalhe primordial: quando a empresa deverá pagar em comissão.

Para o CEO da Oi, a arbitragem relativa às regras de concessão estão ligadas diretamente entre si, no sentido de que tais decisões estão efetivamente atreladas ao âmbito arbitrário no qual configuram-se como determinantes no que refere-se ao montante a ser pago pelas operadoras nesse processo de migração.

Abreu destacou que a arbitragem é um processo longo, lento e demorado, enfatizando que essa dinâmica deve demorar em torno de dois anos para apresentar seus resultados, contabilizando a partir do início das tratativas.

Por conseguinte, Abreu enfatizou que a Oi conseguirá sair com um saldo positivo desse processo. O executivo acredita nessa ideia uma vez que aposta fortemente no reconhecimento de haver uma compensação por parte do Estado em razão do déficit da concessão nos últimos anos.

Destarte, destacou que essa concessão, seja lá qual for o valor estipulado pela Anatel para a migração, a operadora não deve precisar arcar com valor algum.

Por fim, disse que “a migração vai reduzir obrigações que são negativas para a concessão. Para isso acontecer isso, é crítico ter uma parcial da arbitragem para mostrar que algumas compensações não serão feitas. Nossa visão é que a migração poderá se dar sem custos adicionais. Inclusive, alguns custos precisam ser compensados devido à falta de sustentabilidade das concessões há anos”.