Sindicato dos influencers digitais correm atrás de regulamentar a categoria

No ano passado, um grupo de criadores digitais – em sua maioria Youtubers – criaram um sindicato para exigir regulamentação da categoria. Desde julho de 2021, o Sindigital, está junto ao Ministério do Trabalho, tentando o processo de oficialização profissional.

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Desde o início do mês, o grupo já esteve reunido com o ministro do trabalho, José Carlos Oliveira, apresentando a proposta de oficialização da categoria, fazendo considerações sobre a lei e dando ênfase a assuntos como a liberdade de expressão dos influencers.

A receptividade foi boa e eles foram convidados a participarem de uma cerimônia no Palácio do Planalto.

Eles tiveram um encontro com o presidente o Congresso Nacional, Arthur Lira, e também com Carlos Bolsonaro. O filho do presidente chegou a gravar uma mini entrevista com uma das influencers que fazem parte do sindicato, Gabriela Nery, que é conhecida no aplicativo TikTok. Na legenda da entrevista, estava a seguinte legenda: “esse vídeo não diz nada sobre o meu posicionamento político, saibam diferenciar as coisas!“.

Por fim, o grupo conseguiu se reunir com o presidente Jair Bolsonaro para quem expuseram a importância da regulamentação e pediram apoio para a oficialização.

“Falamos a respeito do sindicato, que somos empresários e temos interesse em participar da criação do projeto de lei, de falar sobre as pautas e levar a proposta adiante. Ele disse que tinha que tramitar primeiro, passar pela Casa, mas não se comprometeu“, expôs Luiz Carlos Laplagne, presidente do Sindigital.

A proposta, que está em votação, é um resgate de uma proposta feita pelo deputado federal Eduardo da Fonte em 2018. Na época, o projeto de lei foi arquivado por falta de conteúdo. A nova proposta está especificada e traz alguns deveres de respeito aos influenciadores.

Um trecho do documento diz o seguinte: “Como a própria designação indica, essa atividade vem acompanhada da capacidade de influenciar as opiniões e comportamentos das pessoas que assistem ou acompanham esses influenciadores. Isso gera uma grande responsabilidade. Por esse motivo, consideramos oportuna a regulamentação dessa profissão, de forma a estabelecer um marco legal adequado ao seu exercício“.