A idade em que somos mais infelizes: entenda o porquê

Muitas pessoas se perguntam se existe uma idade em que somos mais felizes ou mais infelizes. A resposta, segundo a ciência, é sim. Um estudo de 2020, conduzido pelo economista David G. Blanchflower, analisou dados de meio milhão de pessoas em 132 países.

Por meio dos dados coletados e a análise deles, Blanchflower chegou à conclusão de que atingimos o ponto mais baixo da felicidade aos 47 anos. Mas, por que essa idade é tão difícil? Os motivos podem ser variados, como o estresse, a insatisfação profissional, problemas de saúde, expectativas frustradas, crises familiares e muito mais.

A felicidade é um “U”

Blanchflower afirma que a felicidade segue uma curva em forma de “U” ao longo da vida. Então, se você está se sentindo muito para baixo ou se aproximando da idade crítica, não se deixe abalar muito por isso, já que a tendência é melhorar.

Conforme defende o economista, a felicidade vai diminuindo até os 47 anos, onde chega ao fundo do poço, mas, depois, aumenta novamente. Isso significa que, sim, há esperança para quem está passando por essa fase difícil.

É claro que em qualquer fase da vida, caso as coisas estejam difíceis, psicologicamente falando, é recomendado tomar alguma atitude, como buscar ajuda profissional, cultivar hobbies, praticar atividades físicas, manter contato com amigos e familiares e se envolver em causas sociais.

Além disso, é importante ressaltar que a felicidade é um estado de espírito relativo e depende de vários fatores individuais e coletivos, internos e externos. Portanto, não há uma fórmula mágica para ser feliz em qualquer idade.

Em todo caso, o mais importante é reconhecer o mais rápido possível os sinais de infelicidade, em si ou nos outros, e buscar formas para lidar com eles da melhor maneira, sem jamais permitir perder a esperança de que as coisas podem — e provavelmente vão — melhorar.