A nova onda no mercado de trabalho: semana de 4 dias

Domingo à noite pode trazer uma espécie de tristeza ou cansaço antecipado para muitas pessoas, já que no outro dia a rotina volta ao normal. Mas e se você não tivesse que trabalhar segunda-feira? Ou na quarta-feira? Ou, quem sabe, na sexta-feira? E não, não estamos falando sobre feriados ou coisa do tipo.

O que acontece é que essa vem sendo uma tendência cada vez mais aceita e incentivada ao redor do mundo — a semana com quatro dias. Inicialmente, até se acreditava que um dia a mais em casa faria com que a produtividade despencasse, mas não é bem isso que vem acontecendo.

Como funciona a semana de quatro dias e quais são os benefícios?

A ideia da semana de quatro dias está explícita no nome. No entanto, é importante esclarecer que os dias trabalhados não ganham mais horas, bem como o salário recebido pelos colaboradores não passa por nenhuma diminuição.

Inclusive, alguns estudos comprovam que trabalhar menos horas, na verdade, faz com que a produtividade aumente, já que os profissionais tendem a se concentrar mais nas tarefas que precisam fazer. Os motivos para isso podem ser variados, mas a energia e motivação que um dia a mais em casa traz é inegável.

Existe até mesmo uma organização, chamada 4 Day Week, que promove o novo estilo de rotina profissional, acreditando na teoria elaborada por eles de 100/80/100. “O que significa?”, você pode perguntar. Isso, na verdade, quer dizer:

• 100% do pagamento.
• 80% do tempo.
• 100% de produtividade.

A semana mais curta já foi implementada em muitas empresas espalhadas pelo mundo, inclusive em algumas aqui no Brasil. Os benefícios notados foram variados, inclusive para a própria empresa, com ênfase nos seguintes pontos:

• Maior produtividade.
• Diminuição dos gastos operacionais.
• Atração e retenção de talentos.
• Aumento no bem-estar dos funcionários.
• Incentivo à inovação.
• Diminuição da pegada de carbono.

Com isso tudo, pode ser que estejamos acompanhando uma mudança nas tendências do mercado de trabalho. Uma coisa é fato: um diazinho de descanso a mais não faria mal para nenhum trabalhador, não é mesmo?