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Economia

A qual classe social você pertence? Veja a divisão por faixa de renda

Saiba como calcular sua classe social de acordo com a renda por pessoa na família e confira os critérios mais utilizados no país.

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Para muitas pessoas, ter um salário considerado razoável pode significar conforto. Para outras, esse mesmo valor mal cobre as despesas básicas. Isso acontece porque o Brasil é um país de contrastes — e entender a que classe social se pertence é o primeiro passo para compreender esse cenário.

Classificações como “classe média” ou “classe alta” são comuns, mas nem sempre refletem com clareza o que elas significam na prática. Além disso, o custo de vida varia tanto de uma cidade para outra que uma mesma renda pode garantir tranquilidade em um lugar e aperto em outro.

O que realmente define a classe social de uma pessoa?

Classe social é definida pela renda, mas o conforto depende da região e do estilo de vida da família. (Foto: Daniel Dan/Pexels)

No Brasil, as classes sociais são determinadas principalmente pela renda domiciliar per capita. Ou seja, divide-se o total da renda da casa pelo número de moradores. Esse critério é utilizado tanto por órgãos oficiais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quanto por entidades privadas.

A Fundação Getúlio Vargas, por exemplo, organiza essas faixas em seis grupos diferentes, indo da classe A até a D-E. Essa divisão serve como parâmetro para políticas públicas, estudos econômicos e, claro, para o próprio cidadão entender onde está inserido socialmente.

É importante lembrar que esses valores são apenas uma média de referência. O número de pessoas na casa, os gastos fixos e a região em que se vive impactam diretamente na percepção de conforto e estabilidade, mesmo dentro da mesma faixa de renda.

Quanto é preciso ganhar para estar em cada classe?

Quem vive com uma renda per capita acima de R$ 28.240 pertence à classe A, enquanto a classe D-E reúne aqueles com renda de até R$ 1.087,77. No meio desse caminho, há diferentes graduações da classe B à C2, abrangendo grande parte da população brasileira.

Confira a divisão mais detalhada, usada como referência por instituições como a Fundação Getúlio Vargas:

  • Classe A: acima de R$ 28.240;
  • Classe B1: entre R$ 28.240 e R$ 12.683,34;
  • Classe B2: entre R$ 12.683,34 e R$ 7.017,64;
  • Classe C1: entre R$ 7.017,64 e R$ 3.980,38;
  • Classe C2: entre R$ 3.980,38 e R$ 2.403,04;
  • Classe D-E: entre R$ 2.403,04 até R$ 1.087,77.

Famílias que se encontram na classe C, por exemplo, recebem entre R$ 3.980,38 e R$ 7.017,64 por pessoa, o que costuma ser associado à chamada “classe média”. Ainda assim, em grandes centros urbanos, esse valor pode não garantir tranquilidade, devido ao custo elevado de moradia, alimentação e transporte.

Por outro lado, quem vive em cidades menores ou no interior pode conseguir manter um padrão de vida mais estável com o mesmo salário. Afinal, serviços mais baratos e um mercado imobiliário acessível ajudam a equilibrar o orçamento e, em alguns casos, permitem até economias.

Estudante de jornalismo, no segundo semestre. Trabalhei como redator na Velvet durante três anos.

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