Finanças
A utilização de cheques diminuiu! Entenda o motivo dessa mudança!
Com a digitalização de transferências e movimentações bancárias o número de cheques compensados diminuíram.
Com o advento da tecnologia, diversos aspectos da vida em sociedade foram mudando gradativamente. Como exemplo disso, podemos usar o PIX, que é um meio de transferência bancária instantânea e sem taxa através de aplicativos digitais.
Com a popularização dos bancos digitais, as instituições financeiras tradicionais rapidamente se moldaram a esse novo mercado e agora, até mesmo com os bancos mais antigos, já é possível realizar pagamentos e movimentações via internet. Diante disso, algumas formas de pagamento estão sendo deixadas para trás, como é o caso dos cheques.
Mesmo que ainda haja a compensação de cerca de 100 milhões de cheques por semestre. Segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), foram 103,9 milhões de cheques compensados no primeiro semestre deste ano, reduzindo em 13,8% comparado aos 120,6 milhões do mesmo período de 2021.
Nesse sentido, no ano de 2021, foram compensados 218,9 milhões de cheques por todo o território nacional. Ainda que esse número pareça elevado, em comparação com o ano 1995, esse número significa uma queda de 93,4%. Nesse ano, foi criado o do Compe (Serviço de Compensação de Cheques) e cerca de 3,3 bilhões de cheques foram compensados.
Em nota, Walter Faria, diretor-adjunto de serviços da Federação Brasileira de Bancos afirmou que “o cliente bancário tem deixado cada vez mais de usar cheques e optado por outros meios de pagamento, em especial os canais digitais, que hoje são responsáveis por 70% das operações bancárias no país”.
Nesse sentido, o diretor relata que a criação do Pix foi um dos fatores responsáveis por essa grande diminuição “só neste primeiro semestre foram feitas 9,74 bilhões de transações, totalizando R$ 4,66 trilhões”, conta o diretor.
A Febraban observou que mesmo que tenha reduzido o uso de cheques compensados, o volume financeiro total dos documentos permaneceu estável: R$ 333,3 bilhões neste ano, contra R$ 333,5 bilhões em 2021, dando uma média de R$ 3,2 mil por cheque.
“Os números mostram que o valor médio do cheque é mais alto, o que significa que a população está usando este meio de pagamento para transações de maior valor, enquanto as transações menores e do dia a dia são feitas com o Pix”, declara Faria.
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