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Agronegócio

Abrafrigo: exportações de carne bovina batem US$ 1 bi em julho

Apesar de recuo de 3% no volume, receita aumentou 9% de janeiro a julho de 2021

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Crédito: Pasto Extraordinàrio

Pela primeira vez na história, as exportações totais de carne bovina (in natura e processada) ultrapassaram a marca de US$ 1 bilhão em julho último, aponta a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério da Economia.

Receita cresce – De janeiro a julho deste ano, embora tenha acusado recuo de 3% no volume, de janeiro a julho deste ano (1.072.551 toneladas) frente a igual período de 2020 (1.103.133 toneladas), o setor registrou elevação de 9% na receita – US$ 5,096 bilhões contra US$ 4,687 bilhões, no mesmo comparativo.

Demanda aquecida – A demanda aquecida tem como destino a China e Hong Kong, clientes preferenciais da carne bovina brasileira. Também no acumulado dos primeiros sete meses de 2021, as compras chinesas já alcançavam 630.552 toneladas, contra 634.138 toneladas, em igual período do ano passado. Somente em julho de 2020, os chineses compraram 115.186 toneladas e em julho de 2021, 110.637 toneladas.

Tio Sam em segundo – Outro mercado importante são os Estados Unidos, cujas compras de nossos produtos vêm crescendo gradualmente nos últimos meses, consolidando o país como o segundo maior mercado do item nacional, com 52.962 toneladas importadas de janeiro a julho (4,9% do total exportado), crescimento de 93,2% em relação às 27.420 toneladas movimentadas no mesmo período de 2020. A receita neste caso saltou de US$ 186,2 milhões em 2020 para US$ 393,8 milhões em 2021, aumento de 111,5%. Em julho os EUA compraram 10.580 toneladas.

Chile leva o bronze – Em terceiro lugar nesse ranking, vem o Chile, com 48.832 toneladas importadas até julho (+22,9%). Na quarta, o Egito, com 32.932 toneladas (-56,3 %) e na quinta as Filipinas, com 32.642 toneladas (+54,3%). No sexto lugar estão os Emirados Árabes, com 25.530 toneladas (+ 14,7%) e em sétimo a Arábia Saudita, 22.074 toneladas (-20,3%). De acordo com a entidade, no total deste ano, 80 países ampliaram suas aquisições e outros 76 reduziram em relação ao mesmo período de 2020.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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