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Ação da B3 é “joia da coroa do mercado de capitais brasileiro”, avalia Safra

O banco elevou em 8,8% estimativa de receita líquida, no ano de 2020, indo para R$ 7,7 bilhões. Já em 2021, o avanço é de 11,6%, chegando a R$ 8,1 bilhões.

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O Banco Safra reavaliou as projeções para a B3 (B3SA3), incluindo no modelo de investimento os resultados do segundo trimestre de 2020, panoramas macroeconômicos atualizados e preço-alvo contínuo para o final de 2021. 

Para a ação da “joia da coroa do mercado de capitais brasileiro”, os analistas Luis Azevedo e Silvio Dória reforçaram a recomendação de outperform (desempenho superior à média do mercado) e aumentaram o preço-alvo de R$ 54 para R$ 69. 

Segundo o banco, a mudança do mercado acionário no país continuará amparando a visão positiva para a bolsa de valores brasileira. “Acreditamos que a B3 deve permanecer como um dos principais nomes para capturar o boom do mercado de capitais brasileiro, sustentado por taxas de juros baixas, fluxo positivo de investidores locais para renda variável e forte pipeline de IPOs“, destacaram Azevedo e Dória.

Configurando como o único player do segmento no Brasil, a B3 usufruiu o momento de intensa migração de recursos de renda fixa para renda variável, o que deve acarretar em ampla receita e lucratividade. O Safra elevou em 8,8% a estimativa da receita líquida, no ano de 2020, indo para R$ 7,7 bilhões. Já em 2021, o avanço é de 11,6%, chegando a R$ 8,1 bilhões. Assim, o lucro recorrente previsto para 2020 e 2021 expandiu em, respectivamente, 8,4% e 10,3%. 

O banco revisou o volume médio diário negociado (ADTV) deste ano, aumentando o montante de R$ 28 bilhões a R$ 29 bilhões. Isso, em função da recuperação significativa do valor de mercado dos ativos listados e aos números altos de turnover velocity. Em 2021, a perspectiva de ADTV é de R$ 32 bilhões, ante R$ 27 bilhões.

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