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Agronegócio

Mapa destroi mais de 20 mil mudas de orquídeas com pragas

Plantas estavam em um depósito isolado em Guararema, em Suzano.

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A Superintendência Federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) de São Paulo monitorou a destruição de 20.580 mudas de orquídeas importadas de Taiwan, que tinham uma praga quarentenária, Dickeya fanzhogdai, que não está presente no Brasil. As mudas estavam em um depósito isolado em Guararema, em Suzano.

O Mapa possui uma rotina de controle de importação de hortaliças, evitando danos aos produtores rurais e a toda produção brasileira. A praga quarentenária provoca o apodrecimento das plantas e, se introduzida no país, seria de fácil disseminação e de difícil manejo.

Este não é o primeiro caso da praga detectado pelo laboratório da rede oficial do Ministério. Uma empresa de Holambra identificou a bactéria em um lote de 65.756 mudas de orquídeas importadas em novembro.

O processo normal de importação de plantas envolve a coleta de amostras pela equipe do Mapa assim que o lote chega a um porto ou aeroporto no Brasil. Quanto às orquídeas, o Mapa faz a coleta no porto de Santos.

De acordo com Carolina de Araújo Reis, chefe do Sisv em São Paulo, “enquanto o laudo não sai, o produto fica na chamada zona primária, um espaço no ponto de ingresso que armazena os produtos ainda não nacionalizados”.

Devido ao alto custo e à carga perecível das mercadorias, as empresas podem solicitar a liberação por meio de termo de fiel depositário para mantê-las em seu lugar até que a análise da amostra seja concluída e os resultados de conformidade sejam obtidos.

Em janeiro, a Superintendência notificou a empresa quando as bactérias foram detectadas. Os importadores poderiam devolver as orquídeas ao fornecedor ou incinerar conforme orientação técnica do Mapa. Devido à dificuldade de devolvê-lo, a empresa optou por destruí-lo.

A empresa de limpeza da cidade que opta por queimar utiliza um método de alimentação manual dos fornos, que são ligados alternadamente a cada cinco minutos. A empresa importadora deve apresentar documentos que comprovem a conclusão do processo.

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

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