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Ações do Santander voltam a melhorar e as projeções são boas para o decorrer do ano

Segundo análise do Banco Safra, o pior momento do banco já passou.

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Santander

Após incorporar os resultados do segundo trimestre de 2020, o Safra revisou as estimativas para o Santander Brasil (SANB11). Segundo os analistas, o desempenho do banco foi considerado de outperform (acima da média do mercado). Com isso, o preço-alvo da ação foi elevado para R$ 46, partindo da ideia de que a pior fase da companhia já passou.

Segundo Luís F. Azeredo e Silvio Dória, autores do relatório, mesmo que esteja cedo para afirmar o momento em que os créditos não produtivos (NPL, na sigla em inglês) vão atingir o pico, a expectativa é de resultados melhores a partir de agora. Dessa forma, o Santander Brasil continua sendo um bom nome em meio à recuperação do setor bancário.

Apesar da previsão de bons momentos, o Santander apresentou uma queda de 41,2% do lucro líquido recorrente entre abril e junho deste ano, com valor total de R$ 2,1 bilhões. A comparação foi feita considerando o mesmo período de 2019.

As provisões para perdas com operações de crédito mais que dobrou no comparativo anual, atingindo R$ 6,5 bilhões.

Os analistas responsáveis pelo relatório destacaram que, “em seu balanço, o Santander sinalizou menores despesas com provisões nos próximos trimestres, o que indica que a pressão sobre os ganhos deve diminuir gradualmente”. Azevedo e Dória também cortaram em 12% as estimativas para provisões de perdas com empréstimos durante este ano.

O Safra prevê subida do NPL nos primeiros três meses de 2021, embora a um nível menor, de 4,2%. Com maiores expectativas sobre o indicador, o time de análise aumentou as projeções de ganhos para 2020 em 16,8%, a R$ 12,3 bilhões. Para o próximo ano, as projeções marcam 2,5% a R$ 13,8 bilhões.

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