Commodities
Acordo breve para aumento do teto de dívida dos EUA aquece preços do petróleo
Mercado em ascensão sofreu influência do maior ‘apetite’ de risco, com dados fortes da economia ianque
A possibilidade de fechamento, em breve, de um acordo para elevação do teto da dívida do governo dos EUA, temperado pelo maior ‘apetite ao risco’ (turbinado pela perspectiva de demanda, decorrente de dados favoráveis da economia ianque) formaram a receita perfeita para que o petróleo colhesse ganhos de 2%, em média, no saldo da semana encerrada nesta sexta-feira (26).
Em decorrência desses fatores, o barril do tipo WTI – referência estadunidense – com entrega para julho subiu 1,17% e 1,51% na semana, a US$ 72,67, ao passo que o Brent – referência global – com vencimento em agosto, cresceu 1,05% para US$ 76,98, com alta semanal de 2%.
Na ‘pátria do Tio Sam’, a notícia do dia ficou por conta do acordo iminente, a ser celebrado por democratas e republicanos, com vistas à elevação do teto da dívida dos EUA, por um período de dois anos. A informação serviu para reduzir a tensão dos mercados quanto ao risco de que o governo Biden declarasse ‘default’ da dívida ianque, abrindo margem para uma demanda maior por ativos de risco, como o ‘ouro negro’.
No plano macroeconômico, como já mencionado, indicadores ‘robustos’ apontam que a economia dos EUA avança, a despeito da manutenção da política de aperto monetário empreendida pelo Fed (Federal Reserve, o BC estadunidense).
A reboque da revisão positiva do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, que cresceu 1,3% no primeiro trimestre (1T23), a renda pessoal local aumentou 0,4% e os gastos com consumo em abril subiram 0,8%, enquanto a demanda à indústria local registrou alta de 1,1%, também no mês passado.
Mesmo diante da tendência de demanda crescente de petróleo, analistas trabalham com um cenário, no curto prazo, em que o Fed poderá ser mais agressivo com os juros, o que pode servir, mais à frente, para desacelerar a maior economia do mundo.
Em relatório, especialistas do banco Goldman Sachs assinalam que, “embora continuemos esperando que o Fed faça uma pausa na alta de juros em junho, os dados de gastos do consumidor e inflação mais fortes do que o esperado desta manhã e a ampla gama de opiniões dos participantes do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) sobre o caminho de política monetária apropriado tornam essa uma decisão apertada”.

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