Ações, Units e ETF's
Acordo do teto da dívida e avanço do emprego nos EUA ‘forçam’ recuo dos juros futuros longos
Uma vez afastado o risco de calote ianque, taxa do contrato DI para 2026 caiu de 10,836% para 10,8%
A criação de empregos, acima do esperado (339 mil) em maio último; o acordo para o aumento do teto da dívida ianque, e o consequente avanço dos rendimentos dos papéis do Tesouro do EUA deram a ‘receita’ do recuo das taxas dos contratos futuros de juros, de longa duração e ligeira alta, para aqueles de curto prazo, nesta sexta-feira (2).
Enquanto a taxa do DI para janeiro de 2024 subiu de 13,195%, no ajuste anterior, para 13,205%, a de janeiro de 2025 passou de 11,455% para 11,47%. Já para os contratos mais longos, houve declínio, como o para janeiro de 2026, que caiu de 10,836% para 10,8% e aquele para janeiro de 2027, que baixou de 10,874% para 10,77%. No paralelo, o rendimento do Treasury de dez anos – referência global para decisões de investimento – teve alta de 8,30 pontos-base, a 3,6907%.
No front interno, as apostas na curva a termo dos juros futuros eram de que havia 9% de chances de o Banco Central (BC) cortar em 0,25 ponto percentual a Selic (taxa básica de juros) e 91% de esta ser mantida no atual patamar de 13,75% ao ano, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (copom), no dia 21 deste mês.
No front externo, como mencionado, repercute o recuo e relativa estabilidade das taxas futuras curtas a aprovação da legislação bipartidária, defendida pelo presidente ianque, Joe Biden, que suspendeu o teto da dívida de US$ 31,4 trilhões do governo estadunidense, o que, na prática evita que o Tio Sam aplique um calote, o que teria efeitos imprevisíveis sobre a economia global.
Ainda sobre os EUA, a expansão consistente do mercado de trabalho, no mês passado, ‘deu munição’ para que o Federal Reserve reafirmasse a intenção de acentuar, ainda mais, o aperto monetário no país, fazendo com que a curva de juros ‘abrisse’.
Para o economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, “há, até, uma dificuldade grande de justificar este movimento de queda das taxas futuras no Brasil, que vem na contramão do movimento global. Os juros globais estão abrindo”, avaliou, ao acrescentar que notícias positivas, como o avanço da reforma tributária e aprovação do novo arcabouço fiscal “favorecem um viés negativo para as taxas de juros”.

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