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Acordo entre Americanas e bancos deve sair só em setembro, diz jornal

Varejista envolvida em suposta fraude.

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Lojas Americanas Ações

O acordo que a Americanas (AMER3) tenta implementar junto aos bancos credores deve sair só em setembro, segundo o Estadão.

De acordo com o jornal, as exigências legais para a aprovação do acerto entre as partes, além de minúcias defendidas pelos jurídicos de todos os bancos envolvidos, levaram a previsão para a conclusão do acerto de junho para setembro.

Também traz que a ideia é que não passe dessa data, pois a partir dela a companhia poderia ficar sem caixa e ter problemas para rodar sua operação. Boa parte dos próximos meses será gasto na confecção dos documentos e assinaturas.

E acrescenta que como não se trata de um processo de recuperação judicial comum, já que envolve fraudes, aumenta o preciosismo dos advogados em garantir que não ficarão brechas para ações futuras.

Americanas e seu novo prazo

Ontem a varejista informou que passam a contar os prazos legais de: 10 dias para apresentação, ao juízo da recuperação judicial, de impugnações à relação de credores; e 30 dias para o oferecimento de objeções ao plano de recuperação judicial.

Em documento encaminhado ao mercado, a rede destacou que os prazos vêm na esteira da publicação de um edital que contém a relação de credores da companhia e de suas subsidiárias (JSM Global, B2W Digital Lux, e ST Importações).

O edital também contém a confirmação da entrega do plano de recuperação judicial do grupo, que já havia sido apresentado pelo administrador judicial em 20 de março de 2023 à 4ª Vara Empresarial da Comarca do Estado do Rio de Janeiro.

O caso

Vale lembrar que a Americanas é uma varejista envolvida em suposta fraude contábil desde janeiro de 2023 e, já em fevereiro a companhia se encontrava em recuperação judicial tanto no Brasil quanto no exterior.

Desde então, a companhia vem tentando negociar suas dívidas junto aos bancos e fornecedores, e tem agora uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para enfrentar, além das investigações que já sofre pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Ministério Público (MP).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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