Acusados de furtar combustível da Petrobras são alvos de mandados de prisão

A Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou mais cedo nesta quarta-feira uma operação para cumprir mandados de prisão contra acusados de participar de uma organização criminosa especializada em furtos de combustíveis de dutos da Petrobras.

O grupo, alvo de sete mandados de prisão, é acusado de causar prejuízos estimados em 1 milhão de reais à petroleira, de acordo com a Polícia Civil.

A operação foi denominada “Operação Baú”, porque os criminosos estariam transportando os combustíveis furtados em caminhões tipo baú adaptados, e não em caminhões-tanque, “buscando dissimular o produto furtado”, ainda segundo a PC.

A Transpetro, a unidade de logística da Petrobras, informou em junho que observou uma diminuição de 60% nos furtos em seus dutos em São Paulo após investimentos para evitar esse tipo de crime. O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse na época que os furtos custavam mais de 150 milhões de reais por ano à empresa.

A Petrobras ainda não respondeu a pedidos para falar sobre a operação.

As autoridades afirmaram que vêm “intensificando ações de inteligência” contra os grupos que atuem nesse ramo e alertou sobre a “periculosidade” dos criminosos envolvidos.

A Polícia Civil afirmou que o grupo alvo dos mandados de prisão nesta quarta-feira portava armas de fogo durante os furtos e que atuava juntamente com “batedores”, que iam à frente dos caminhões-baú para alertarem sobre a presença de fiscalização nas estradas.