Agronegócio
Aditivos proibidos na Europa circulam livremente no Brasil: Saiba quais!
Alguns aditivos químicos são proibidos na Europa, mas são liberados no Brasil. Veja quais são eles e seus riscos à saúde.
A Europa costuma ter regulamentações mais rígidas sobre aditivos alimentares comparado a outros países como Estados Unidos e Brasil, por isso muitas das substâncias usadas aqui são proibidas por lá. Um importante e polêmico componente liberado no Brasil e proibido na Europa é o dióxido de titânio.
O mineral é utilizado principalmente como pigmento branco em tintas, plásticos, papel, alimentos, cosméticos, protetores solares e muitos outros produtos. Na indústria alimentícia, o dióxido de titânio está presente em doces, chicletes, biscoitos e outros ingredientes que necessitam de cor branca ou opacidade.
Já na indústria cosmética, ele é utilizado em protetores solares e cosméticos para cuidados com a pele devido às suas propriedades de proteção contra os raios UV.
Para organizações europeias, o aditivo oferece risco relacionados a genotoxidade das nanopartículas, cujo consumo pode alterar o DNA e gerar mutação celulares e, consequentemente, resultar no desenvolvimento de câncer. Mas ele não é o único componente proibido nos países europeus e permitido no Brasil.
Outros componentes proibidos pela União Europeia
Agrotóxicos
De acordo com a Anvisa, 27 agrotóxicos utilizados no Brasil são proibidos no território da União Europeia e nos Estados Unidos. Essa proibição é uma tentativa de evitar produtos que causem efeitos tóxicos à saúde dos consumidores.
Os agrotóxicos são aditivos que podem causar problemas de saúde em trabalhadores rurais e em quem consome alimentos contaminados. A exposição crônica a essas substâncias aumenta o risco de doenças como câncer, problemas neurológicos e defeitos congênitos, além de afetar o sistema imunológico.
Azodicarbonamida
O aditivo azodicarbonamida é liberado em quantidades controladas em países como Canadá, Estados Unidos, China e Brasil, mas na União Europeia seu uso é proibido no preparo de alimentos. Ele costuma ser usado na fabricação de pães para deixar a farinha mais branca e o produto mais macio.
A exposição a altas doses de azodicarbonamida pode ser prejudicial à saúde. Quando aquecido, o componente libera gás azoto e outras substâncias químicas potencialmente tóxicas, como o dióxido de carbono, o ácido cianídrico e o monóxido de carbono.
Alguns estudos também sugerem ele pode ser um sensibilizador controlado e uma possível causa de asma e reações alérgicas em algumas pessoas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas que desenvolveram asma ou outras doenças respiratórias começaram a apresentar sintomas após três meses após a exposição à azodicarbonamida.
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