Tecnologia
Afinal, o que acontece com as redes sociais de alguém que morre?
Compras online, redes sociais e até games, saiba o que acontece com dados e outros conteúdos online relacionados ao falecido.
Uma análise feita pela startup Rocket Lab, em parceria com o Statista, mostrou que os brasileiros dedicaram aproximadamente 265 bilhões de horas aos celulares para acessarem redes sociais em 2023. Esse número representa quase um quarto do tempo total que estão acordados por dia.
A crescente conectividade levanta uma questão importante: o que acontece com nossos perfis digitais após a morte? Para entender essa questão, precisamos compreender os chamados ‘ativos digitais’.
Eles englobam todos os arquivos e contas que um indivíduo possui ou utiliza em seus dispositivos eletrônicos. Isso inclui: fotos, vídeos, e-mails, contas financeiras e outros tipos de dados e conteúdos pessoais.
Administrar os ativos digitais após a morte de uma pessoa é assunto sério – Foto: Reprodução
Ativos digitais após a morte
Existem diferentes maneiras de lidar com os ativos digitais após a morte. Além da possibilidade de incluí-los em testamento para serem transferidos a outra pessoa, o usuário pode optar por compartilhar seus logins com um contato de confiança.
No entanto, cada plataforma ou serviço, incluindo compras online, possui políticas e abordagens específicas para o acesso ou transferência desses dados.
Em relação aos e-mails, muitas empresas optam por excluir as contas após o falecimento do usuário.
Em contrapartida, redes sociais como o Facebook oferecem a opção de transformar o perfil em uma página memorial. Isso permite que amigos e familiares sejam informados sobre a perda e oferece um espaço para homenagens e lembranças.
Detalhe sua vontade
Uma alternativa viável é detalhar no testamento as preferências para o executor, como a exclusão de perfis, gestão de postagens específicas, download de arquivos importantes, aviso aos seguidores, entre outros aspectos.
Isso é especialmente relevante para quem possui websites, blogs, lojas online ou dados essenciais armazenados em nuvem.
Além disso, fornecer informações de acesso a aplicativos bancários pode facilitar significativamente o processo de administração dos ativos digitais após o falecimento.
Como funcionam algumas plataformas
Recentemente, uma mensagem do suporte ao cliente da plataforma de jogos Steam gerou repercussão ao informar que não é possível transferir produtos adquiridos para outra pessoa.
Isso também se aplica a jogos de lojas online como Microsoft e Sony, conforme relatado pelo site Polygon.
Tal restrição ocorre porque os conteúdos e serviços não são vendidos, mas sim licenciados, o que restringe a transferência de propriedade dos jogos e demais produtos digitais.
Já as plataformas de música operam de maneira semelhante. Em 2012, houve rumores na imprensa sobre o ator Bruce Willis planejando processar a Apple para permitir que suas músicas do iTunes fossem herdadas por suas filhas.
Como ficam as compras online
É importante destacar que os ‘herdeiros’ podem acessar as compras feitas em um perfil, embora o compartilhamento direto não seja permitido nos termos de serviço de plataformas.
Porém, a pessoa pode fazer o login e autenticar através de dois fatores para acessar esses conteúdos. Outra opção é manter cópias legais dos conteúdos em dispositivos físicos, como músicas em iPods ou livros no Kindle.

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