Saúde
Alerta OMS: xarope com essas duas substâncias já matou 300 crianças
O xarope é fabricado em pelo menos 6 países e cerca de 300 crianças morreram após a ingestão. Entenda melhor o caso e o que diz a OMS.
Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou para o uso dos xaropes que contêm alta dosagem de dietilenoglicol (DEG) e etilenoglicol (EG). O diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, informou que os países devem prevenir e identificar problemas como esses de alta dosagem.
Em pelo menos sete países houve contaminação por causa do alto nível de DEG e EG nos xaropes, levando 300 pessoas a óbito em três países. A OMS explicou que o DEG e o EG são utilizados como solventes industriais, ou seja, são produtos químicos tóxicos.
Através do Twitter, a OMS informou também que mesmo em pequena quantidade esses produtos podem ser fatais quando adicionados a medicamentos.
A Reuters, que é a maior agência de notícias do mundo, informou que na Indonésia e na Índia há pelo menos seis fabricantes que adicionam esses produtos químicos tóxicos em seus medicamentos.
Em julho do ano passado algumas crianças morreram de lesão renal aguda na Gâmbia, Uzbequistão e Indonésia. A OMS confirmou que essas mortes estão diretamente ligadas com o uso do xarope que contém DEG e EG.
Diante dessa situação, as autoridades de 194 países que são membros da OMS receberam três alertas de produtos médicos desde outubro do ano passado. O primeiro alerta, feito no dia 5 de outubro, foi emitido após os casos da Gâmbia.
Nele, a OMS alertou sobre medicamentos pediátricos fora do padrão. O segundo alerta foi menos de um mês depois, dia 2 de outubro, e se referia aos casos que aconteceram na Indonésia. Neste, o alerta foi sobre os medicamentos pediátricos de dosagem líquida que não estavam no padrão.
O último alerta da OMS foi dia 13 de janeiro, relativo aos casos ocorridos no Uzbequistão. O alerta foi sobre os medicamentos líquidos abaixo do padrão, assim como o segundo alerta.
Por fim, a OMS, em sua última declaração, informou que os fabricantes devem comprar matérias-primas de mais segurança e devem testar os produtos antes de fornecê-los aos consumidores. Além disso, os registros do processo devem ser mantidos.
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