Alesp aprova isenção de IPVA para veículos híbridos por dois anos 

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, dia 10, um projeto que isenta veículos híbridos — que combinam motores a combustão e elétricos — e movidos a hidrogênio do pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). A medida teve 53 votos favoráveis e 10 contrários e segue agora para sanção do governador Tarcísio de Freitas, autor da proposta.

A isenção será válida de 1º de janeiro de 2025 até dezembro de 2026, para modelos com valor de até R$ 250 mil. Após esse período, a alíquota será reajustada gradualmente: 2% em 2028, 3% em 2029 e 4% a partir de 2030.

O texto aprovado estende a isenção a ônibus e caminhões movidos exclusivamente a hidrogênio ou gás natural, incluindo biometano. Nesse caso, a isenção terá vigência mais longa, de janeiro de 2025 até dezembro de 2029.

Veículos híbridos

De acordo com o governo estadual, o projeto busca reduzir a emissão de gases poluentes e estimular investimentos na cadeia produtiva de veículos sustentáveis e movidos a energia renovável.

No entanto, alguns deputados criticaram a exclusão dos veículos 100% elétricos da proposta, argumentando que a medida deveria contemplar todos os modelos de energia limpa para maximizar os benefícios ambientais e incentivar a transição tecnológica no setor automotivo.

Com a sanção do governador, a medida estará pronta para implementação a partir do próximo ano.

Tipificação

Veículos híbridos são aqueles que utilizam dois tipos de propulsão para se movimentar, geralmente combinando um motor a combustão interna, que funciona com gasolina ou etanol, e um motor elétrico, alimentado por uma bateria. Essa tecnologia permite que o veículo alterne ou combine o uso dos dois motores, dependendo da necessidade, o que resulta em maior eficiência energética, menor consumo de combustível e redução na emissão de poluentes. Alguns modelos também aproveitam a energia gerada durante a frenagem para recarregar a bateria, um sistema conhecido como frenagem regenerativa.

(Com Agência Brasil).