Ações, Units e ETF's
Aliansce Sonae comunica opção de venda por parte de administradora
Empresa de shoppings.
A Aliansce Sonae (ALSO3) comunicou a opção de venda por parte de administradora, conforme comunicado encaminhado ao mercado.
De acordo com o documento, a empresa foi notificada a respeito do exercício de opção de venda de 16.744.131 ações ordinárias de emissão da empresa (correspondentes a 2,92% do capital social total da Aliansce) pela Sierra Brazil 1 para as Entidades Otto.
Também traz que a transação deve ocorrer no próximo dia 6 de outubro, e acrescenta que a operação é uma transferência privada permitida.
Entretanto, os dois acionistas informaram à companhia que estão em discussões avançadas, na busca por um mecanismo alternativo de acordo, antes da data do fechamento, que não implicaria em uma efetiva transferência de ações.
Vale lembrar que a Aliansce é a maior plataforma de shopping centers do Brasil, resultante da fusão entre Aliansce Sonae e brMalls, duas das maiores empresas do setor.
A combinação de negócios resultou em um portfólio de 62 shoppings, presentes em 40 municípios nas cinco regiões do país, com mais de 11.000 lojas.
Aliansce Sonae (ALSO3): 1T23
Vale lembrar que no primeiro trimestre de 2023 a companhia registrou aumento de 5.580,9% no lucro líquido em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 52,4 milhões para R$ 2,974 bilhões.
De acordo com o balanço, o resultado foi beneficiado por um ganho contábil, sem efeito no caixa, no valor de R$ 4,4 bilhões e que decorre da fusão entre Aliansce Sonae e brMalls.
No relatório, a companhia informou que a fusão acertada em 2022 previa que a Aliansce teria que entregar ações para os acionistas da brMalls como parte do pagamento. A entrega se deu no começo deste ano, e o valor da ação em Bolsa caiu de lá para cá. Portanto, é como se o pagamento tivesse sido “menor” na linguagem da contabilidade, gerando esse lucro excepcional.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 436,3 milhões, alta anual de 10,8%. Isso levou a uma alta da margem Ebitda ajustada de 0,23 p.p. (pontos percentuais), para 72,7%.
Por fim, a receita líquida somou R$ 600,3 milhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 10,5% na comparação com igual etapa de 2022.
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