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Economia

Alta de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) ‘turbina’ ações do varejo digital

Indicador da CNC aponta avanço de 1,1% em janeiro último e 3,6%, no comparativo anual

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Crédito: Sindivarejo Campo Grande

Como reflexo do avanço de 1,1% do indicador de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em janeiro último, em comparação com o mês anterior, e de 3,6% para igual mês de 2021 – cravando a melhor pontuação (76,2 pontos) desde maio de 2020, ainda no início da pandemia – as ações do varejo digital estão entre as mais valorizadas na bolsa brasileira, a exemplo das varejistas Via (VIIA3) e Magalu (MGLU3), com altas de 4,80% e 4,77%, respectivamente, além da Petz (PETZ) – específica para o nicho de pets – que cresceu 2,93% e da Méliuz (CASH3), com ganhos de 2,83%.

Emprego atual – Em outro tópico da pesquisa – divulgada na última segunda-feira (31.1) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) – o Emprego Atual foi o que apresentou maior alta (2,6%), ante um patamar de 97 pontos, de um total de 100.

Insegurança continua – Segundo a CNC, a melhoria do Emprego Atual foi motivada pelo avanço, de 23,4% para 25,2%, do percentual de entrevistados mais seguros com relação ao emprego de que dispõe, do que em maio de 2020. Mesmo assim, esse percentual ainda é inferior aos 28,2% entrevistados que estão ‘menos seguros’, ao passo que 35,6% deles se ‘declaram’ seguros como em 2020, e os 10,2% restantes, que admitiram estar sem emprego.

Pior desempenho – Em contraponto, a categoria ‘Acesso ao Crédito’ registrou o pior desempenho, com queda de 1% no mês passado, seguido dos bens duráveis (categoria Momento para Duráveis) – que mede a intenção de consumir bens duráveis, como veículos – recuou 1% em janeiro a 43,9 pontos. Neste caso, o contingente daqueles que percebem melhoria de renda, no mesmo comparativo, cresceu de 19,5% para 20,4%, enquanto outros 37,7%, que reconheceram ‘piora’ na renda e 41,4% que não tiveram alteração de renda.

Maiores dificuldades – Em nota, a confederação avalia que “a alta inflacionária e o aumento dos juros representam as maiores dificuldades dos consumidores, tanto pela redução do poder de compra quanto pelo encarecimento do crédito. No entanto, este mês já pôde ser observada uma amenização desses efeitos na percepção das famílias”.

Disparidade flagrante – A disparidade socioeconômica também aparece na pesquisa da CNC, uma vez que a intenção de consumo de famílias com renda acima de dez salários mínimos subiu 10,5%, em contraste com aquelas com renda até o mesmo patamar, que tiveram alta de apenas 1,1%, no mesmo comparativo.

De todas as regiões pesquisadas, somente a Norte apresentou queda, de 1,1% em relação ao fim de 2021 e retração de 11,2%, para igual mês do ano passado.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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