Commodities
Alta iminente de juros derruba preços do petróleo
Menor demanda da commodity e pressão de oferta russa também forçaram recuo de preços
Ante à iminência de novas elevações das taxas de juros pelos bancos centrais ao redor do mundo, os preços do petróleo recuaram 2% nesta segunda-feira (30), o que se refletiu na menor demanda da commodity, a despeito do forte movimento exportador russo.
Nesse cenário, os investidores trabalham com a expectativa de que o Federal Reserve (banco central ianque) aumente em 25 pontos-base as taxas de juros nos EUA, na próxima quarta-feira (1º), seguido pela alta, de meio ponto percentual, dos juros pelo Banco da Inglaterra e pelo Banco Central Europeu. Nada menos do que isso é esperado pelo mercado.
Na avaliação do vice-presidente sênior de negociação da BOK Financial, Dennis Kissler, “estamos vendo um sentimento de ‘recuo do risco’ nas últimas duas semanas com ideias de que taxas de juros mais altas podem desacelerar a demanda mais rapidamente”.
Em consequência, contratos futuros do Brent para entrega em março recuaram R$ 1,76, ou 2,03%, para 84,90 dólares o barril, enquanto o petróleo WTI nos EUA (WTI) baixou US$ 1,78, para R$ 77,90 por barril, o que correspondeu a uma queda de 2,23%, traduzindo a retração mais expressiva em quase quatro semanas.
Ao mesmo tempo, o mercado se mantém pressionado por conta da pressão de oferta russa, aparentemente ignorando as restrições impostas pela União Europeia, e à revelia do teto de preço fixado pelo G7, em decorrência da invasão da Ucrânia.
Sem contar as reuniões agendas do Federal Reserve, outros encontros relevantes devem ocorrer na próxima quarta, mas dos principais dos principais ministro do grupo da Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo + aliados liderados pela Rússia), igualmente será monitorado pelo mercado.
A continuidade, sem previsão de término, do conflito militar entre Rússia e Ucrânia, fez com que a petroleira britânica British Petroleum (BP) reduzisse sua expectativa quanto à demanda de petróleo e gás no longo prazo. Ao mesmo tempo, a companhia elevou em 5% sua perspectiva de demanda até 2035 para energias renováveis e em 2% para energia nuclear. No entendimento da gigante petrolífera, o conflito militar europeu deverá acelerar a transição global na direção das energias renováveis.

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