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Saúde

Alzheimer: qual o causador da doença? Cientistas fazem nova descoberta

Veja como a frutose influencia em alguns mencanismos do nosso organismo e como ela está associada à doença de Alzheimer.

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Um novo estudo de cientistas dos Estados Unidos propõe uma hipótese adicional para explicar a doença de Alzheimer, que está relacionada à dieta e, mais especificamente, ao consumo excessivo de frutose.

Esse tipo de açúcar pode estar contribuindo para o acúmulo anormal de proteínas no cérebro, que gradualmente afetam a memória e a cognição, enquanto danificam os neurônios.

A proposta levantada por cientistas da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, precisa ser mais bem analisada e comprovada cientificamente, mas se baseia na evolução do metabolismo humano e nas táticas desenvolvidas pelo corpo há centenas de milhares de anos para evitar a morte por inanição.

Entenda de onde vem a frutose

Embora este tipo de açúcar esteja associado às frutas, como uvas e maçãs, a restrição de frutas não é suficiente para impedir o declínio neurológico. A frutose é amplamente utilizada na indústria alimentícia, encontrada em alimentos e bebidas, como molhos industrializados e refrigerantes.

Ademais, a quebra da glicose no nosso organismo produz naturalmente a frutose e uma dieta rica em alimentos com alto teor de gordura, açúcar e sal também leva à produção excessiva deste açúcar. Desta forma, a questão vai muito além do consumo de frutas.

Como o cérebro é afetado

Os pesquisadores compartilham, em um estudo publicado na revista científica The American Journal of Clinical Nutrition, algumas evidências científicas que fortalecem a hipótese de que o excesso de frutose no cérebro está associado ao Alzheimer.

“Um estudo descobriu que, se você mantiver ratos de laboratório com excesso de frutose por tempo suficiente, eles obtêm proteínas tau e beta-amiloide no cérebro, as mesmas observadas na doença de Alzheimer.”

Os pesquisadores explicam que uma frutose e seu subproduto, o ácido úrico, intensificam o forrageamento, mecanismo do organismo para busca de alimento. Desta forma, a pessoa apresenta maior concentração e impulsividade, características fundamentais para a prática da caça.

“Esse mecanismo de sobrevivência tem um papel importante no desenvolvimento da doença de Alzheimer e pode ser responsável por muitas das características iniciais [do quadro], incluindo hipometabolismo cerebral de glicose, disfunção mitocondrial e neuroinflamação”.

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