Tecnologia
Amazon avança no mercado de internet via satélite e deve competir com a Starlink
Investimento bilionário da Amazon visa oferecer conexão estável em regiões remotas com lançamento de satélites e suporte governamental.
A internet via satélite tem se destacado como uma solução promissora para levar conexão de alta velocidade a regiões de difícil acesso. Em vez de cabos e torres, a tecnologia utiliza satélites em órbita para transmitir o sinal diretamente aos dispositivos.
Hoje, a Starlink, de Elon Musk, é o maior exemplo desse modelo, operando com milhares de satélites e atendendo a áreas remotas em todo o mundo.
Agora, a Amazon intensifica a disputa com o Projeto Kuiper, que prevê o lançamento de mais de 3 mil satélites nos próximos anos. A empresa já investiu bilhões de dólares na iniciativa, que tem como objetivo levar internet via satélite a regiões isoladas e de baixa conectividade.
O serviço deve começar no Reino Unido, com a expectativa de que as conexões estejam disponíveis em até dois anos, oferecendo um sinal estável mesmo nas áreas mais remotas.
Amazon: concorrência acirrada e apoio do governo britânico
A Ofcom, agência reguladora de telecomunicações do Reino Unido, já está avaliando a proposta da Amazon. Segundo informações do Olhar Digital, as conexões diretas aos dispositivos podem estar disponíveis ainda este ano, dependendo da aprovação de consultas técnicas.
Além disso, a Amazon solicitou autorização para uso do espectro de rádio, garantindo que os satélites não interfiram nas redes móveis já existentes.
Outro ponto de destaque é a intenção da empresa de usar terminais para facilitar o acesso à internet, mas também explorar conexões diretas para smartphones. Isso permitiria que dispositivos móveis se conectassem diretamente aos satélites, eliminando intermediários e ampliando a acessibilidade da tecnologia.
Internet via satélite vale a pena hoje?
A internet via satélite está se consolidando como uma opção viável para quem vive em áreas remotas ou tem acesso limitado a redes convencionais. Empresas como a Starlink já oferecem planos com alta velocidade e latência razoável, atendendo bem a consumidores residenciais e empresas localizadas em regiões rurais ou isoladas.
No entanto, ainda é uma solução com desafios, como o alto custo de instalação e mensalidades relativamente caras. Além disso, a tecnologia pode não ser ideal para atividades que exijam conexões com latência muito baixa, como jogos online competitivos.
Para quem depende de uma conexão estável em locais sem outras alternativas, o investimento pode valer a pena, especialmente considerando o avanço de iniciativas como o Projeto Kuiper da Amazon, que promete ampliar a oferta e reduzir os custos no futuro.
Por outro lado, em áreas urbanas e bem atendidas por fibra ótica ou redes móveis, as opções tradicionais ainda são mais econômicas e eficientes.
*Com informações de Olhar Digital.
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