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Anac aprova recomposição financeira de R$ 28 mi em contrato da BH Airport

CCR atua em infraestrutura.

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A CCR (CCRO3) anunciou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou a revisão extraordinária do contrato de concessão do Aeroporto Internacional Tancredo Neves/Confins, celebrado com a controlada indireta BH Airport, devido aos impactos econômicos causados pela pandemia de Covid-19 em 2023.

O objetivo dessa revisão é restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão. Como resultado, está prevista a recomposição de R$ 28,073 milhões em favor da BH Airport, por meio de descontos nas contribuições devidas pela concessionária, estando sujeita à aprovação do Ministério de Portos e Aeroportos.

O referido aeroporto, anteriormente conhecido como Aeroporto Internacional de Confins, é o principal aeroporto internacional que atende Belo Horizonte, localizado no município de Confins. Desde 2 de setembro de 1986, o aeroporto recebe o nome de Tancredo de Almeida Neves (1910-1985), presidente eleito do Brasil.

A ação CCRO3 encerrou o dia 11 cotada a R$ 14,06.

CCR (CCRO3)

Vale lembrar que o aeroporto foi construído pela Infraero e inaugurado em 1984, com o propósito de aliviar a sobrecarga no Aeroporto da Pampulha, que operava na época com 120% de sua capacidade de 1,3 milhão de passageiros por ano.

A expectativa era que, até 1990, o movimento de passageiros em Confins alcançasse quase 2 milhões por ano. Entretanto, essa marca só foi superada 22 anos depois. Atualmente, a capacidade operacional máxima do aeroporto é de 22 milhões de passageiros por ano.

Após a inauguração, apenas uma pequena parcela da capacidade de Confins foi utilizada, parcialmente devido à distância do centro de Belo Horizonte e, até recentemente, à falta de alternativas de transporte acessíveis para as corridas de táxi caras (cerca de US$ 40). O Aeroporto da Pampulha permaneceu a escolha preferencial.

Para reverter esse cenário, em março de 2005, o governo do estado de Minas Gerais, com apoio de órgãos do governo federal, decidiu restringir as operações na Pampulha a aeronaves com capacidade para até 50 passageiros. Nos meses seguintes, a maioria das operações foi transferida para Confins, impulsionando o aeroporto. Naquela época, 130 voos foram realocados da Pampulha para Confins, elevando o fluxo anual de passageiros de 350 mil para cerca de 3 milhões naquele ano.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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