ANP nega pedido da Petrobras (PETR4) para retomar produção no Polo Bahia Terra

O colegiado da ANP negou pedido da Petrobras (PETR3; PETR4) para que a produção do Polo Bahia Terra fosse retomada.

Segundo a instituição, a decisão foi unânime, já que as medidas para evitar riscos durante a operação não foram tomadas pela companhia.

Vale destacar que o polo está sendo negociado pela Petrobras com um consórcio formado por Eneva (ENEV3) e Petrorecôncavo (RECV3), dentro do plano de desinvestimentos da estatal feito pelo governo anterior.

Petrobras (PETR4): Polo Bahia Terra

No dia 5 de janeiro de 2023, conforme noticiado pelo Capitalist, a Petrobras informou que mantém negociações para venda do Polo Bahia Terra.

“O processo de desinvestimento do Polo Bahia Terra encontra-se na fase de negociação com o consórcio de empresas Petrorecôncavo e Eneva, não tendo sido suspenso, conforme comunicados divulgados pela mídia”, disse.

Em relação a outro negócio distinto, a companhia recebeu quatro propostas na licitação de engenharia, fornecimento e instalação de fibra ótica submarina, destinada a conectar 12 unidades de produção na bacia de Campos.

Conforme a estatal, as propostas foram apresentadas pelas empresas Prática Engenharia, Best Energy & Engineering, K2 Telecom e Multimídia e Zemax Serviços Marítimos. Ao todo, 15 companhias se habilitaram a participar do processo, mas 11 se recusaram a apresentar propostas, entre elas Claro Brasil, Prysmian e Tampnet.

Bacia de Campos

De acordo com a Petrobras, a Zemax fez a oferta mais baixa, de R$ 1,26 milhão (US$ 233 mil), segundo documentos da petroleira, enquanto a Best e a Prática ofereceram R$ 776 milhões e R$ 2,64 bilhões, respectivamente, e a K2 apresentou uma proposta de R$ 1,16 bilhão.

Por conta das incertezas quanto ao novo governo, jpa faz um ano que bancos e corretoras estão cortando a recomendação de compra de ações da estatal. Desde seu pico histórico, em 21 de outubro do ano passado, os papéis da Petrobras (PETR4) caíram quase 40% na bolsa brasileira.