Tecnologia
Antena de garrafa PET: solução caseira para melhorar o sinal do celular
Moradores e visitantes de regiões mais afastadas do país sabem que a qualidade da rede de celular costuma ser bem fraca. Nessas situações, as pessoas recorrem a soluções criativas e inusitadas para tentar melhorar o sinal para acessar as redes.
Uma dessas gambiarras notáveis é a antena feita com garrafa PET, pedras e areia. Uma técnica que de tempos em tempos chama a atenção nas redes sociais. Mas, recentemente, voltou a viralizar no TikTok, por ser algo tão inusitado que chocou muita gente.
Foto: TikTok
‘Gambiarra’ chamou a atenção dos usuários!
O vídeo, compartilhado por Bianca Veronez, foi gravado no sítio dos avós de sua amiga, Gabrielly Campos. O local fica na zona rural de Marilândia do Sul, interior do Paraná. Elas estavam reunidas para uma divertida festa ‘julina’. O sítio está localizado em uma área isolada, onde não há sinal de torres celulares, nem mesmo nos pontos mais altos.
O tio de Gabrielly descobriu a inovadora antena improvisada por meio de uma postagem no Facebook e mostrou para o pai, avô da jovem, que decidiu testá-la, mesmo desacreditando um pouco. Para a surpresa de todos, o inusitado truque funcionou perfeitamente, e o sinal do celular foi restabelecido quase que imediatamente.
Apelidada carinhosamente de ‘celulitro’, a invenção conquistou a família. Agora cerca de 10 torres improvisadas estão espalhadas pela casa. Elas consistem em bases fixas, feitas em galões de água e torres móveis, construídas com garrafas PET.
Para criar a antena, a garrafa PET é cortada no centro, permitindo acomodar o celular. Em seguida, é colocada uma camada de pedra e areia na parte inferior do plástico. A iniciativa de Gabrielly e sua família chama a atenção nas redes sociais, inspirando outros a tentarem soluções similares.
Como isso é possível? Veja a explicação
Muita gente se chocou com essa gambiarra do TikTok, deixando muita gente desacreditada. Mas, na verdade, essa invenção não possui fundamentos técnicos.
Os materiais utilizados não conseguem influenciar na captação do sinal por serem maus condutores de eletricidade e praticamente imperceptíveis para as ondas eletromagnéticas emitidas e recebidas pelo celular.
A suposta mágica não estaria na antena improvisada em si, mas sim na distância entre o celular e o corpo quando este está em contato com o aparelho. A explicação que Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, nos dá é que, quando o aparelho está longe de interferências (como o corpo humano), o sinal é captado, mesmo que de modo fraco.
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