Antes do real, quem aparecia nas cédulas?

O Brasil, como você deve saber, teve diversas moedas ao longo de sua história, e cada uma delas trouxe diferentes personalidades nas cédulas de papel. Se você presenciou algumas das notas mais antigas, sabe que nem só de animais foi construída nossa história monetária.

Não é só o popular dólar que conta com figuras históricas em suas notas. Antes do real, na verdade, desde 1942, o Brasil também estampava suas figuras nos papéis em circulação. Inclusive, não eram só de políticos esses rostos, sendo que cientistas, escritores, diplomatas, dentistas, inventores e muito mais figuraram nas notas.

Conforme um infográfico elaborado pela Superinteressante, é possível calcular a porcentagem que cada setor teve nas notas desde o período mencionado. Assim, do Cruzeiro até o Cruzeiro real, tivemos as seguintes figuras:

• Presidentes: 15,3%;
• Monarcas: 15,3%;
• Cientistas: 15,3%;
• Escritores: 13,1%;
• Militares: 6,5%;
• Diplomatas: 4,3%;
• Exploradores: 4,3%;
• Dentistas: 4,3%;
• Inventores: 4,3%;
• Políticos: 4,3%;
• Músicos: 4,3%;
• Pintores: 4,3%;
• Historiadores: 2,2%;
• Pedagogos: 2,2%.

Entre essas personalidades, podemos destacar muitas pessoas diferentes, desde a Princesa Isabel até Tiradentes, passando pelo Barão do Rio Branco, Carlos Drummond de Andrade, Pedro Álvares Cabral, Santos Dumont e vários outros rostos populares.

Você deve se lembrar da figura estampada nas notas até hoje. O que muitos não sabem é quem é essa “pessoa” e nem quando foi a primeira aparição nas cédulas de dinheiro em circulação.

De quem é o rosto presente nas notas de hoje?

O popular rosto presente nas notas atuais apareceu pela primeira vez na cédula de 200 cruzados novos. Na verdade, não se trata de um rosto de alguma personalidade conhecida, como vimos acima, mas sim de um conceito, algo bem diferente em comparação ao que era adotado nas notas de outrora.

A figura feminina com cabelos ondulados e uma coroa de folhas é, na verdade, uma representação simbólica da República Brasileira, com uma visível inspiração na pintura francesa “A Liberdade guiando o povo”, a mesma que inspirou a Estátua da Liberdade, em Nova York.