Ações, Units e ETF's
Após anúncio de mudança na política de preços, ações da Petrobras disparam!
Após deixar de utilizar a paridade de importação (PPI) como parâmetro único de reajustes, ações da Petrobras sobem mais de 3%!
Os preços da gasolina no Brasil têm passado por diversas variações nos últimos anos, seguindo as oscilações do mercado internacional de petróleo e câmbio. Na manhã desta terça-feira, 16, Jean Paul Prates, presidente da estatal, anunciou a redução dos preços do óleo diesel, gasolina e gás de cozinha (GLP).
De acordo com o anúncio, os novos preços serão repassados a partir de quarta-feira, 17. Na ocasião, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também estava presente. Conforme Prates, as reduções nas distribuidoras serão as seguintes:
- Gasolina A: diminuição de R$ 0,40 por litro (-12,6%);
- Diesel A: diminuição de R$ 0,44 por litro (-12,8%);
- Gás de cozinha (GLP): diminuição de R$ 8,97 no botijão de 13 kg (-21,3%).
Esses novos preços são resultado da mudança na política de preços praticada nos combustíveis do mercado interno, revogando a fórmula da Paridade de Preço de Importação (PPI), que se baseava nas mudanças do mercado internacional de petróleo e na cotação do dólar.
Ações disparam após queda dos preços
As ações da Petrobras estão em alta após os anúncios. Por volta das 13h30 (horário de Brasília), as ações ON (PETR3) estavam sendo vendidas a R$ 29,35, com um aumento de 2,77%, enquanto as ações PN (PETR4) da estatal apresentavam alta de 3,20%, sendo cotadas a R$ 26,48.
Além disso, o índice que mede a variação das ações na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, também registra alta no Ibovespa, com 0,06%, aproximando-se dos 110 mil pontos e atualmente em 109.093,28.
A política de preços em paridade internacional (PPI) vinha sendo adotada desde 2016, o que obrigava o reajuste dos preços de acordo com a variação do dólar e do barril de petróleo. Agora, a estratégia é priorizar referências de mercado, como o custo alternativo do cliente, na política de preços.
Com essas mudanças, os especialistas avaliam que a empresa se torna mais competitiva no mercado brasileiro e mais flexível às variações do próprio mercado interno.
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