Política
Após novas negociações, UE e Reino Unido seguem sem acordo pós-Brexit
Negociadores do Reino Unido e da União Europeia (UE) não chegam a um acordo e culpam uns aos outros pelo impasse.
As negociações ente Reino Unido e União Europeia (UE) ocorridas nesta semana pouco progrediram em direção a um acordo sobre suas relações futuras. O impasse foi apontado pelos principais negociadores como sendo culpa uns dos outros, enquanto o prazo do final do ano se aproxima.
De acordo com o negociador-chefe da UE, Michel Barnier, “Aqueles que esperavam que as negociações avançassem rapidamente nesta semana ficarão desapontados”. Barnier foi questionado em coletiva ocorrida após dois dias de negociações em Bruxelas.
David Frost, representante da outra parte, acredita que o acordo “ainda é possível”, mas que acertar as relações pós-Brexit, apesar de ser um objetivo de Londres, não será um fácil.
“Existem… áreas significativas que ainda precisam ser resolvidas e mesmo onde há um amplo entendimento entre os negociadores, há muitos detalhes a serem trabalhados”, disse. “O tempo é curto para os dois lados”, concluiu Frost.
Segundo as autoridades britânicas, a UE tem insistido para que o Reino Unido aceite sua posição sobre ajuda estatal e pesca, dando indícios de que Bruxelas foi responsável por retardar as negociações. Por outro lado, Londres está aberta para falar sobre qualquer tema.
O Reino Unido foi o primeiro país a deixar a União Europeia, bloco que aderiu em 1973. A saída ocorreu em 31 de janeiro.
No momento, os dois vivem sob um acordo de transição que mantém as regras anteriores em vigor enquanto tentam se acertar. O novo trato entrará em vigência em 2021, e irá vigorar sobre todas as áreas, tais como: comércio, transporte, segurança e energia.
A UE quer que o Reino Unido acate regras de “igualdade de condições” para que possa negociar livremente com seu lucrativo mercado de 450 milhões de habitantes. Segundo o bloco, só assim seria possível garantir uma concorrência justa.
Se não chegarem a um entendimento, os laços comerciais e financeiros entre as partes serão rompidos, possivelmente agravando a crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus.
A grande pedra no sapato do acordo tem sido as divergências sobre as regras de auxílio estatal e cotas de pesca. A UE insiste na aprovação na dos 27 líderes nacionais do bloco – prevista para os dias 15 e 16 de outubro – para que a ratificação ocorra neste ano.
Algumas diferenças são menores, mas também atrapalham as negociações. Alguns exemplos são as garantias de direitos humanos, mecanismos de solução de controvérsias, imigração e segurança.

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