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Economia

Após reduções, preços dos combustíveis devem aumentar nesta semana

Apesar dos reajustes recentes, quedas são quase imperceptíveis para o bolso do consumidor, que sofre com a variação de preços.

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Combustível Diesel

O valor cobrado pelo litro do óleo diesel e da gasolina recuou no decorrer da última semana. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), a gasolina comum teve queda de 0,19%, com o custo médio por litro chegando a R$ 5,82. No caso do diesel, a redução foi de 0,2%, com cotação média de R$ 4,58 para o litro.

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Outro que sofreu redução no preço na última semana foi o etanol, com queda de 0,41% e preço médio de R$ 3,26 o litro. Apesar das diminuições, como aponta a ANP, as quedas são quase imperceptíveis para o bolso do consumidor.

Segundo o engenheiro de produção e CEO plataforma de combustível Combudata, Daniel Colella, a variação nos preços dos combustíveis é normal e leva em consideração as condições do mercado. “É o momento. Existe um desiquilíbrio muito grande e a gente precisa passar por isso com atenção”, diz Colella.

O especialista lembra ainda que, durante a pior fase da pandemia, quando houve o isolamento social e a paralisação completa das atividades não essenciais, o estoque dos combustíveis estava alto e a demanda baixa, gerando a queda nos preço. Porém, com a retomada do comércio, a demanda aumentou e os preços não param de crescer.

Motoristas de aplicativo sentiram no bolso essa variação no aumento do preço da gasolina e do etanol. Rogério Tadeu, que atua nesta função, disse que não sentiu qualquer diminuição nos preço e que não está de acordo com a política de preços adotada pelo governo federal tendo como referência o mercado internacional.

“O meu gasto com combustível aumentou R$ 1 mil. Acho que do começo do ano para cá, por causa desses aumentos. A gente não vê uma luz no fim do túnel, de que vai abaixar esse valor. A tendência é só aumentar”, disse o motorista.

Mesmo com o “alívio” da última semana, previsões apontam para novos aumentos nos próximos dias. O motivo está no crescimento da cobrança de ICMS sobre o litro do combustível, regra ditada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

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