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Curiosidades

Após ser considerada extinta por 80 anos, barata volta a aparecer

O achado foi feito por um estudante de biologia, responsável por encontrar famílias dessa espécie de baratas vivendo em uma árvore.

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Maxim Adams, estudante de biologia da Universidade de Sidney, na Austrália, afirma ter ficado surpreso e não acreditar na descoberta feita, afinal, encontrar famílias de baratas de uma espécie considerada extinta a mais de 80 anos não é um feito comum.

A barata com o nome científico de Panesthia lata foi considerada extinta ainda em 1930. Elas são originárias e só existem na ilha de Lord Howe. Sua extinção se deu pela chegada de ratos na ilha em 1918, mas eles foram erradicados em 2019. Foi a partir desse período que começaram a estudar a reintrodução da espécie de baratas na ilha.

Foto: Justin Gilligan/NSW DPE

Porém, não será necessário fazer a reintrodução da espécie no local, visto que o estudante encontrou as famílias de barata da espécie vivendo no pé de uma árvore do tipo Banyan. A partir daí, começou então a procura por mais insetos da espécie, mas não foram encontrados.

Essa espécie de barata possui uma alimentação que consiste prioritariamente de madeira, e ela pode chegar de 22 a 40 mm. Sua cor é preta avermelhada, com aspecto metálico, e não possui asas.

As espécies de baratas que se alimentam de madeira são importantes para o ecossistema na Austrália, pois se alimentam de troncos apodrecidos, acelerando a decomposição e reciclando nutrientes. Existem onze tipos de espécies que se alimentam de madeira.

As baratas do tipo Panesthia lata conseguem quebrar as moléculas de celulose dos troncos podres devido à existência de micro-organismos em seu sistema digestório.

No entanto, é possível acreditar que essa espécie agora se alimenta de rochas, mesmo que inicialmente, sua alimentação se baseasse em madeira; isso devido a sua evolução em conjunto com a mudança do habitat.

“Agora, acreditamos que são mais uma ‘barata-das-rochas’, com as rochas formando um componente importante de seu habitat, possivelmente devido à sua coevolução ao longo do solo forrageando Lord Howe Island Wooden”, constatou Charles, um dos participantes do grupo de cientistas responsáveis pela redescoberta do inseto-vara na Ilha de Howe, em 2001.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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