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Economia

Ar condicionado x ventilador: quem ganha na economia de energia?

Teste revela diferença surpreendente de gasto entre um equipamento e outro. É importante, no entanto, atentar-se para a função que cada um exerce

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Com o aumento do calor no Brasil, uma dúvida voltou a protagonizar o pensamento coletivo: o que gasta mais energia, um ventilador ou um ar-condicionado?

A cada onda de calor no país, muitos consumidores investem em novos aparelhos para aliviar a sensação e é nesse momento que essa pergunta se torna relevante. Afinal de contas, pensar no custo futuro é essencial.

De antemão, é preciso dizer que existem vantagens e desvantagens em cada um dos aparelhos. O ventilador atua como um circulador de ar, enquanto o ar-condicionado é capaz de refrigerar o ambiente, alterando a sensação térmica.

Vamos explicar melhor o funcionamento de cada um deles nas linhas abaixo. Isso vai ajudá-lo a decidir pela melhor opção. Acompanhe!

Como o ventilador funciona?

Projetados para circular o ar, os ventiladores são fabricados com um motor que converte energia elétrica em movimento mecânico rotacional de pás ou hélices. É esse movimento que empurra ou puxa o ar ao seu redor, gerando um fluxo de ar direcionado.

Hoje, existe uma grande variedade de modelos e tipos de ventiladores, que possuem também funções e potências diferentes. Em resumo, quanto menor o aparelho, mais localizada é a sua atuação e vice-versa.

Em comparação ao ar-condicionado, um ventilador costuma ser mais econômico nos gastos com investimento e manutenção. O mesmo acontece também no que se refere ao gasto mensal com energia elétrica.

O principal diferencial entre um e outro talvez esteja associado à capacidade de cada um, já que o ar-condicionado é capaz de alterar significativamente a temperatura de um local. Por outro lado, dependendo da temperatura, um ventilador pode não ser suficiente para melhorar a sensação térmica.

Como o ar-condicionado funciona?

O ar-condicionado possui um circuito de refrigeração complexo que envolve o estreitamento, a condensação, a expansão e a evaporação de um gás refrigerante.

De modo resumido, ele utiliza o sistema interno para absorver o ar do ambiente, colocando-o em contato com o gás refrigerante em estado líquido. Em seguida, o ar, já resfriado, é devolvido ao cômodo, reduzindo a temperatura local.

Existe, porém, uma observação importante: para que todo esse processo ocorra de maneira eficiente, o ar-condicionado precisa atuar em um ambiente fechado.

Hoje também já existem diferentes modelos e tipos de ar-condicionado. As mudanças, geralmente, estão relacionadas ao design, processo de instalação e potência.

Além da capacidade de resfriar um espaço, o equipamento consegue ainda filtrar partículas, poeiras, alérgenos e poluição local. Todas essas habilidades tornam-no um aparelho mais caro quando comparado ao ventilador.

Além disso, estamos falando de um equipamento que exige manutenção regular, limpeza dos filtros e revisão técnica, ou seja, o custo pode ser alto.

Gasto de energia

O consumo de energia costuma variar de um modelo para outro, mas um ar-condicionado gasta bem mais eletricidade do que um ventilador. Em grande parte, isso se explica pelo fato de ele ter até 40 vezes mais potência.

Para comparar, um ar-condicionado simples de 9.000 BTUs e potência de 1000 W gera um gasto mensal de R$ 113,10. Por outro lado, um ventilador de teto, com 75 W de potência, representa cerca de R$ 8,48 por mês.

Os valores referem-se a uma tarifa de R$ 0,754 por cada Kwh e um tempo de consumo de 5 horas diárias durante um mês inteiro. Ou seja, os ventiladores consomem bem menos energia.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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