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Arqueólogos da Inglaterra encontram joias raras de dinastia egípcia

Joias raras da 18ª dinastia egípcia são encontradas por arqueólogos do Departamento de Arqueologia da Universidade de Cambridge, na Inglaterra durante escavações.

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Durante escavações, alguns arqueólogos do Departamento de Arqueologia da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, encontraram joias raras da 18ª dinastia egípcia. O local, que é uma necrópole nas encostas do rio Nilo, foi ocupado pelo faraó Amenófis IV entre 3.500 e 3.200 anos atrás.

De acordo com reportagem realizada pelo The Jerusalém Post, as antigas crenças egípcias afirmam que Bes, da mitologia egípcia, era uma divindade importante. Como tal, acredita-se que as joias, como símbolo desta entidade, tenham sido enterradas em uma tumba. Diz-se que este enterro aconteceu em um cemitério ao norte da cidade de Akhetaton durante a década de 1330 aC. 

O Jerusalém Post relata que várias peças de joias foram descobertas com esse indivíduo. A análise dos anéis e do colar revelou que eram feitos de ouro e pedra-sabão.

Fonte: Egyptian Ministry of Tourism and Antiquities

Várias inscrições envoltas em esteiras de fibra vegetal foram incluídas com os outros anéis, que continham uma mistura de materiais como peles de animais e fibras vegetais.

Acredita-se que esses anéis comemoram a “senhora das duas terras”, que uniu o Baixo e o Alto Egito em 3150 aC. através de uma significativa campanha de gastos preparada pelo Faraó Menes.

O projeto Armana, em 2005, iniciou uma série de pesquisas na necrópole do Egito. Isso levou a inúmeras restaurações de relíquias, incluindo documentos dedicados ao deus egípcio Aton.

A razão para isso é que os participantes do projeto em questão encontraram muitos templos em homenagem ao Atonismo, criada pelo faraó Akhenaton. No entanto, Tutancâmon, mais tarde, fechou os templos da religião e mudou a capital de seu pai para longe de Tebas.

Descobertas significativas continuam sendo realizadas na região. Incluindo joias usadas para homenagear divindades e a unificação de muitas nações, já que os arqueólogos encontraram itens valiosos, como ferros usados ​​para marcar pessoas escravizadas. 

Além disso, o projeto encontrou queijo preservado em vasos de armazenamento de barro e múmias intactas com línguas revestidas de ouro. Essas descobertas levaram a muitas implicações sobre como o mundo era visto pelos arqueólogos e como suas teorias foram formuladas.

Tayná Luli, jornalista brasileira, atuante a cinco anos no mercado como redatora, responsável pela apuração, redação e revisão de textos de cunho jornalístico e como produtora na criação de roteiros para programas institucionais em empresas publicas e privadas.

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