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Arrecadação federal tem crescimento real de 2,89% em maio, atingindo R$ 176,8 bilhões
Segundo a Receita Federal, nos primeiros cinco meses deste ano, alta real foi de 1,02%, correspondente a R$ 972,9 bilhões
Melhor resultado para o mês, em toda a série histórica (iniciada em 1995), a arrecadação federal em maio último atingiu R$ 176,8 bilhões, o que representa alta real (já descontada a inflação) de 2,89%, ante o mesmo mês de 2022.
Também recorde histórico foi a receita obtida nos primeiros cinco meses do ano, de R$ 972,9 bilhões, correspondendo a um avanço real foi de 1,02%. Pelo conceito de ‘receitas administradas’, houve alta real de 3,54% no mês passado, referente a uma arrecadação de R$ 171,428 bilhões, para um acumulado no ano de R$ 913,896 bilhões, equivalente à alta real de 2,44%.
Esses dados foram divulgados, nesta quinta-feira (22) pela Receita Federal, ao revelar que a receita própria, relativa a outros órgãos federais (inclusive, royalties de petróleo) totalizou R$ 5,384 bilhões em maio, o que representa uma queda de 14,09%, no comparativo anual. No acumulado do ano, ainda neste quesito, a arrecadação somou R$ 48,6 bilhões, uma redução real de 19,79%, ante igual período do ano passado.
Operação tartaruga – Em razão da redução de jornada adotada por seus servidores (como forma de pressão pela regulamentação do bônus de produtividade), o órgão retardou a divulgação da arrecadação de abril, que totalizou R$ 203,889 bilhões, o correspondente a uma alta real de 0,31%. Para esse mês, as ‘receitas administradas’ registraram alta real de 5,22%, para uma arrecadação de R$ 188,584 bilhões, ao passo que as ‘não administradas’ despencaram 36,29% (em termos reais) o que equivale a uma receita de R$ 15,305 bilhões.
Outra informação relevante, prestada pelo ‘Leão’ diz respeito à perda de arrecadação, no montante de R$ 60,434 bilhões, de janeiro a maio deste ano, por conta das desonerações tributárias aplicada pela administração federal anterior. Desta forma, as fontes de renúncia tributária, no período citado foram: Imposto sobre Produtos Industrializados (R$ 9,5 bilhões); PIS/Cofins sobre combustíveis (R$ 17,25 bilhões); folha de salários (R$ 3,617 bilhões); planos de saúde (R$ 1,325 bilhão); tributação de participação de lucros e resultados (R$ 1,308 bilhão); depreciação acelerada de bens de capital (R$ 937 milhões); outros, no qual entra o Simples Nacional (R$ 26,497 bilhões).
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