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Atenção, compradores: uma nova potência do varejo chinês, prometendo preços ainda menores, pode estar a caminho do Brasil
Com quase 152 milhões de usuários por mês só nos EUA, a plataforma superou concorrentes chinesas e até a Amazon em termos de popularidade.
Quando se trata de compras on-line, Shopee e Shein são nomes que muitos de nós já conhecemos bem, especialmente por suas ofertas irresistíveis e uma vasta gama de produtos.
Afinal, é inegável que as empresas chinesas caíram nas graças do público, oferecendo itens a preços muito acessíveis, o que é ótimo para os compradores, mas um desafio para os varejistas locais.
Há uma discussão em andamento no Brasil sobre igualar a carga tributária dessas gigantes com a das empresas nacionais, uma questão que gerou debates tanto no governo anterior quanto no atual.
Entretanto, vamos falar de outra gigante chinesa que está ganhando terreno e pode até ser uma ameaça maior para a Shopee, Shein e até mesmo para a Amazon nos EUA, com a possibilidade de entrar no mercado brasileiro muito em breve.
O sucesso da Temu nos Estados Unidos e além
Lançada nos EUA em 2022 e em seguida em outros países, a Temu rapidamente subiu ao topo das paradas de downloads de aplicativos. Com quase 152 milhões de usuários ativos mensalmente só nos EUA, ela superou suas concorrentes chinesas e até a Amazon em termos de popularidade.
Mas como a Temu se diferencia no mercado? Veja abaixo algumas razões:
- Ela oferece uma vasta gama de produtos, de roupas a eletrônicos e móveis.
- É ainda mais competitiva em preço do que Shopee e Shein, alcançando o dobro do faturamento dessas em alguns mercados.
- A Temu elimina intermediários, conectando diretamente atacadistas aos consumidores, o que ajuda a reduzir os custos.
- Eles usam uma Inteligência Artificial avançada para coletar dados sobre tendências de consumo e os disponibilizam gratuitamente aos fabricantes, ao contrário da Amazon, que vende essas informações.
Marketing, visibilidade e controvérsias
O marketing é outro ponto forte da Temu, com o slogan “compre como um bilionário”, que apela ao desejo das pessoas por produtos de luxo a preços acessíveis. Um exemplo marcante do seu esforço de marketing foi a presença na final do Super Bowl LVIII, com seis comerciais de 30 segundos cada, custando US$ 7 milhões por inserção.
Apesar dos pontos positivos, a Temu enfrenta críticas e acusações graves relacionadas às suas cadeias de fornecimento, incluindo denúncias de trabalho análogo à escravidão. A empresa, no entanto, afirma proibir o uso de trabalho forçado, infantil ou penal.
Enquanto se prepara para conquistar novos mercados, como o Brasil, vale a pena observar como ela navegará pelos desafios e controvérsias que enfrenta.
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