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Atenção, Shoppers! AliExpress anuncia surpresas incríveis para os brasileiros
O AliExpress é hoje um dos sites mais conhecidos do Brasil e do mundo todo para o e-commerce. No último dia 14/07 (sexta-feira), a empresa fez um importante anúncio para seus clientes e dividiu opiniões na web.
Por meio de uma nota divulgada à imprensa, a companhia revelou apoiar o novo programa de conformidade fiscal do Governo Federal, chamado “Remessa Conforme“, e manifestou o desejo de colaborar no que fosse possível.
Logo, a iniciativa do poder público deve ser implementada no próximo mês em território nacional e os impactos da ação ainda são motivos de fortes discussões em diversos setores. Por sua vez, o AliExpress pertence ao conglomerado chinês Alibaba Group e foi fundado no ano de 2010, sendo muito utilizado pelos brasileiros.
AliExpress resolve andar de mãos dadas com o governo
Em uma entrevista veiculada pelo site Valor Econômico posteriormente, a organização revelou estar otimista com as possibilidades do novo programa e que é uma maneira de proporcionar maior transparência e eficiência para o comércio de eletrônicos internacionais no país.
E para incentivar as empresas a acatarem a nova regulamentação, o Governo Federal dará isenção tributária de 60% em impostos de importação (com envios de até US$ 50) a todos que aderirem ao “Remessa Conforme“.
As organizações parceiras ainda poderão estar mandando itens para o Brasil com direito a liberação instantânea nos Correios. Então, para a AliExpress, as decisões da administração Lula não impedem que os consumidores continuem comprando objetos internacionais com precificação razoável.
Dessa forma, a iniciativa governamental beneficiará tanto o comércio externo para o nosso país, quanto a comercialização de produtos produzidos aqui para fora. Em contrapartida, para muitas varejistas atuantes neste mercado, a interferência federal causará um desequilíbrio nas contas.
Por exemplo, e-commerces internacionais que obtiverem isenções deverão pagar apenas 17% de Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Enquanto isso, os empreendedores brasileiros ainda terão de arcar com os encargos federais, estaduais e municipais já cobrados por aqui.
Portanto, para as companhias nacionais, a carga tributária costuma variar entre 80% a 130% desde a cadeia de produção até a distribuição dos bens ao consumidor final, conforme aponta o IDV, o Instituto para o Desenvolvimento do Varejo.
“Estamos empenhados em trabalhar em colaboração com as autoridades brasileiras para ajudar a promover o desenvolvimento da economia digital do Brasil”, afirmou o AliExpress, do grupo Alibaba, em entrevista ao Valor Econômico.
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