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Economia

Atividade do setor de serviços dos EUA desacelera em outubro, diz ISM

Índice de atividade não-manufatureira do ISM recuou para 56,6 no mês passado, de 57,8 em setembro.

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A atividade do setor de serviços dos EUA perdeu força em outubro, com o aumento de novos pedidos e a criação de empregos sendo atenuados, possivelmente devido a temores sobre a falta de estímulo fiscal e aumento de infecções por Covid-19 em todo o país.

O índice de atividade não-manufatureira do Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM) recuou para 56,6 no mês passado, de 57,8 em setembro, disse a entidade nesta quarta-feira . Nessa patamar, ele está abaixo do nível de 57,3 registrado em fevereiro.

A expectativa de economistas consultados pela Reuters era de que o índice cairia para 57,5 ​​em outubro.

Uma leitura acima de 50 sinaliza crescimento no setor de serviços, responsável por mais de dois terços da atividade econômica norte-americana.

Uma mudança nos gastos com bens que ocorre em meio à pandemia de coronavírus com os norte-americanos em casa vem limitando o avanço da atividade e impulsionando o setor manufatureiro. Na segunda-feira, o ISM informou que a atividade industrial teve alta em outubro, com novos pedidos chegando a seu nível mais alto em quase 17 anos.

Com o aumento dos casos de Covid-19, as autoridades podem voltar a impor restrições para evitar a disseminação do vírus com a aproximação do inverno no hemisfério norte, o que derrubará os gastos.

Os novos pedidos da indústria de serviços da pesquisa ISM caíram 58,8 em outubro, de 61,5 no mês anterior. Em contrapartida, os pedidos em carteira e os pedidos de exportação cresceram no mês passado. Já índice de emprego na indústria de serviços da pesquisa baixou para 50,1, de 51,8 em setembro.

Os números estão de acordo com as previsões de desaceleração do emprego em outubro.

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