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Economia

Auxílio Brasil deve pagar R$ 280 a partir de novembro, um mês após o fim do auxílio emergencial

Governo federal deve atender pelo menos 16 milhões de famílias como novo benefício que vai substituir o Bolsa Família.

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O presidente Jair Bolsonaro entregou ao Senado Federal a medida provisória (MP) que cria o Auxílio Brasil, programa de transferência de renda substituto do Bolsa Família. Além de um valor médio pelo menos 50% maior do que o atual, outras mudanças serão incluídas no novo benefício.

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O valor médio deve ficar na casa dos R$ 280, enquanto a média paga pelo Bolsa Família é de R$ 189. Há algumas semanas, Bolsonaro havia cogitado elevar o benefício para R$ 400.

“Nós não podemos deixar desassistidos exatamente os mais vulneráveis. Então, já decidido por nós, uma proposta mínima de 50% para o Bolsa Família, que, agora, chama-se Auxílio Brasil”, justiçou o presidente ditando a inflação dos alimentos.

Segundo ele, não há orçamento para aumentar o valor em 100%. “Se quebrar a economia, não adianta você ganhar R$ 1 milhão por mês que não vai dar para comprar um pãozinho”.

O ministro da Cidadania, João Roma, garantiu que o teto de gastos não será desrespeitado e que Bolsonaro tem “buscado apertar o cinto em outras áreas do governo para que cada vez mais a parte social receba benefícios do governo”.

Sobre o Auxílio Brasil

Os pagamentos do programa terão início em novembro, um mês após a liberação da última parcela do auxílio emergencial. O programa deve atender pelo menos 16 milhões de famílias, quase 1,5 milhão a mais do que as 14,6 milhões beneficiadas atualmente.

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A medida que cria o programa ainda prevê iniciativas para inserir jovens e adultos no mercado de trabalho, com ações ligadas à inclusão produtiva, empreendedorismo e entrada na economia formal.

“Estamos trabalhando com muita ênfase nesse tema para que, cada vez mais, o Estado brasileiro possa dar a resposta e alcance eficácia em cuidar daqueles que mais precisam. E, em especial, fazer com que essas pessoas alcancem o direito pleno à sua cidadania”, disse Roma.

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