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Economia

Auxílio deve voltar fora do teto e mercado não gosta

Governo pode recorrer novamente a um orçamento de guerra para distribuir nova leva do auxílio emergencial.

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Bolsonaro e Guedes

Paulo Guedes parece finalmente ter encontrado um caminho para o retorno do auxílio emergencial. Ao que tudo indica, o ministro da Economia vai tentar inserir uma cláusula de calamidade pública na proposta de emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo.

Dessa forma, é como se o governo recorresse novamente a um orçamento de guerra, como feito no ano passado, para distribuir o benefício fora do teto de gastos. A reação do mercado não foi boa.

A partir da cláusula, Guedes espera liberar o pagamento do auxílio, mas com compensação de outros gastos. Caso aconteça como planejado por Guedes e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, a PEC poderia ser aprovada nas próximas três semanas.

A expectativa é de que a primeira parcela do novo auxílio seja paga entre março e junho, no valor de R$ 250. Além disso, nem todas as pessoas que foram beneficiadas no ano passado receberiam novamente. A ideia do governo é que, dos 68 milhões de cidadãos que contaram com o benefício em 2020, apenas 40 milhões recebam este ano.

O governo irá utilizar uma base de dados construída a partir dos cadastros realizados no ano passado para delimitar quem vai receber o novo benefício.

Novos detalhes devem ser divulgados no decorrer dos próximos dias.

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