Auxílio emergencial fez famílias “se sentirem ricas”, diz Guedes

Durante evento de instalação da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que o auxílio emergencial não foi apenas uma ação de distribuição de renda, mas também de “transferência de riqueza”.

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Guedes justifica que, no começo do programa, em 2020, muitas famílias que recebiam R$ 180 pelo Bolsa Família, passaram sacar R$ 600 e até R$ 1,8 mil com a implementação do auxílio emergencial.

“Você sai de R$ 60 para R$ 600. Uma família sai de R$ 180 para R$ 1.800. Isso não é mais uma transferência de renda, isso é uma transferência de riqueza”, declarou o ministro durante o encontro.

O chefe da pasta da Economia ainda citou as conquistas dos beneficiários, segundo ele, proporcionadas pelos repasses do programa.

“A família se sentiu rica. Comprava material de construção, ampliaram a sua casa, uns compraram a casa própria, compraram geladeira. Foram ao supermercado e melhoraram a pauta alimentar. Um resultado espetacular, foi muito bom ver isso”, declarou.

A comparação feita por Guedes leva em conta o período em que o auxílio emergencial, voltado para à população de vulneráveis e trabalhadores informais, tinha média de R$ 600 e podia atingir R$ 1,8 mil, quando mulheres chefes de família acumulavam dois auxílios. Enquanto isso, o ticket médio do Bolsa Família, antes do início da pandemia, estava na faixa de R$ 190 por família.

Vale destacar que na segunda parte do programa, o valor do auxílio caiu pela metade, limitando-se à quantia de R$ 300 para um integrante da família. Houve uma redução nos repasses do programa também neste ano, que conta com valor médio atual de R$ 250. No caso de mulheres chefes do lar, a quantia é de R$ 375.