Azul reporta lucro operacional de R$ 957,4 mi no 3TRI23, alta de 137,1%

A Azul (AZUL4) reportou lucro operacional de R$ 957,4 milhões no terceiro trimestre de 2023, alta de 137,1% frente ao segundo trimestre de 2022.

A companhia atua no setor de aviação comercial, sendo uma das principais aéreas do Brasil, e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado alcançou R$ 1,551 bilhão, alta anual de 67,7%.

De acordo com o balanço, a receita líquida alcançou R$ 4,914 bilhões no trimestre, alta de 12,3% na base anual, e os custos e despesas operacionais alcançaram R$ 3,956 bilhões no período, queda de 0,4% na base anual.

O relatório aponta, também, que a aérea encerrou o trimestre com liquidez total de R$ 6,7 bilhões, incluindo investimentos e recebíveis de longo prazo, depósitos de segurança e reservas de manutenção.

Além disso, a liquidez imediata em 30 de setembro de 2023 foi de R$ 3,5 bilhões, alta de 70,2% na base anual, e o tráfego de passageiros (RPK) aumentou 12,0% sobre um aumento de capacidade de 11,5%, resultando em uma taxa de ocupação de 82,2%, 0,4 ponto percentual acima em comparação com o 3TRI22.

Azul (AZUL4)

Ainda de acordo com o balanço, o PRASK também atingiu um recorde histórico, totalizando R$ 39,68 centavos. O RASK foi recorde para um terceiro trimestre a R$ 42,59 centavos. Em comparação com o 3T19, o PRASK e o RASK aumentaram 33,5% e 36,5%, respectivamente.

O CASK no 3T23 foi de R$ 34,29 centavos, 10,7% menor que o 3T22, principalmente devido à redução de 32,9% no preço do combustível, às iniciativas de redução de custos e aos ganhos de produtividade, compensando o impacto da inflação. A produtividade mensurada através de ASKs por FTE aumentou 2,9% em relação ao 3T22 e o consumo de combustível por ASK caiu 3,9% no 3T23 em comparação com o 3T22, como resultado do maior número de aeronaves de última geração na nossa frota.