Empresas
Azzas anuncia que vai descontinuar algumas marcas
Companhia atua no setor de moda.
A Azzas 2154 (AZZA3) anunciou dia 9 a conclusão de um estudo para a revisão de seu portfólio de marcas. Como resultado, a empresa decidiu descontinuar as marcas Alme, Dzarm, Reversa (linha feminina da Reserva) e Simples. Além disso, a companhia está avaliando alternativas estratégicas para as marcas BAW, Paris-Texas e TROC, levando em consideração o estágio de maturidade de cada uma.
A empresa ressaltou que a otimização do portfólio não deve acarretar despesas significativas em caixa e que o processo será concluído até 28 de fevereiro de 2025. A Azzas também destacou que está comprometida em melhorar sua estrutura e portfólio para fortalecer sua posição no mercado.
A Azzas 2154, conhecida no mercado como AZZA3, é uma empresa brasileira focada no setor de varejo, mais especificamente no segmento de moda e vestuário. A companhia se destaca por sua atuação em marcas de grande porte, especialmente no segmento feminino. Ao longo dos anos, a Azzas tem demonstrado um compromisso com a inovação e a adaptação a tendências de mercado, o que inclui reestruturações periódicas para otimizar seu portfólio de marcas.
A estratégia de descontinuação de marcas faz parte de um esforço contínuo para fortalecer a presença da empresa no mercado, buscando maior eficiência e competitividade. A Azzas segue em sua missão de aprimorar suas operações e adaptar suas ofertas para atender às necessidades e preferências dos consumidores, buscando sempre alavancar suas marcas mais relevantes e maduras.
Azzas – 3TRI24
A Azzas 2154, resultante da incorporação do Grupo Soma pela Arezzo&Co, registrou um lucro líquido recorrente (pro forma) de R$ 163,8 milhões no terceiro trimestre de 2024. A fusão entre as empresas foi concluída em agosto, e, por isso, a comparação anual no balanço foi realizada com o resultado “pro forma”, que considera o desempenho combinado das duas empresas.
Em comparação com o mesmo período de 2023, o lucro líquido (pro forma) apresentou uma queda de 28,6%. A empresa explicou que o lucro foi impactado pelos tributos de Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social (CS) sobre subvenções de ICMS, conforme a Lei 14.789/23. Caso esse efeito fosse excluído, o lucro teria alcançado R$ 250,4 milhões.
O EBITDA recorrente (pro forma) foi de R$ 476,8 milhões no período de julho a setembro, representando um aumento de 4,2% em relação ao mesmo intervalo de 2023. A margem EBITDA recorrente foi de 15,7%, uma redução de 1,2 ponto percentual (p.p.) em relação ao ano passado.
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