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Criptomoedas

B3 (B3SA3) pretende lançar negociações futuras em criptomoedas

Assim como no resto do mundo, criptoativos no país carecem de regulação específica

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Crédito: portaldobitcoin

Após experimentar o sucesso com ETFs, a B3 (B3SA3) planeja lançar negociações futuras em criptomoedas, à medida que se formar o melhor modelo de cripto futuro para o mercado.

Iniciativa alternativa – Se a iniciativa prosperar, ela poderá servir de alternativa às negociações à vista nas plataformas de criptomoedas, como ocorre com as operações de câmbio, também voltadas ao mercado futuro.

Sem regulação – Apesar do interesse crescente do investidor, até agora bolsa alguma do globo negociou criptomoedas no mercado à vista, a exemplo das ações, por um simples motivo: ausência de uma regulação específica que valide a negociação do ativo, que não possui ‘identidade definida’, ou seja, não há consenso, entre os reguladores, quanto à definição do que é, afinal, uma criptomoeda.

EUA e Europa – Atualmente, somente a Chicago Mercantile Exchange (CME) e a Eurex (bolsa de derivativos europeia) negociam futuros de criptomoedas, enquanto a bolsa argentina estuda a modalidade de futuro de Bitcoin, contra o peso argentino.

Dúvidas pertinentes – Enquanto as prospecções seguem seu curso, persistem algumas dúvidas pertinentes quanto ao funcionamento desse novo mercado, como, por exemplo, se o futuro de criptoativo seria negociado em dólares ou reais, o que exigiria a criação de um índice de referência, cripto em reais. O entendimento de analistas é de que as negociações seriam facilitadas, caso utilizem o dólar como referência.

Swap cambial – Como esse mercado tem como característica a participação majoritária de pessoas físicas,  a triangulação, necessária à conversão do investimento em reais demandaria uma operação paralela, também em Bolsa, para concluir a troca de moeda (swap cambial).

Crescimento exponencial – Se considerados ETFs de criptomoedas, 60% dos negócios se referem ao contingente de 160 mil pessoas físicas e 36% de investidores institucionais. O potencial do segmento pode ser medido pelo crescimento exponencial (270%) das cinco ETFs de cripto, lançadas pela B3, desde abril último, cujo estoque soma R$ 3,6 bilhões. Nesse caso, a moeda de referência é o dólar, ao passo que sua liquidação é em reais.

Custódia de R$ 60 bi – Embora haja um longo caminho para sua consolidação, o fato é que investidores em criptomoedas respondem hoje por 6% do total de R$ 60 bilhões de custódia em ETFs diversos disponibilizados pela B3.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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