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Commodities

Balança comercial registra superávit de US$ 2,72 bilhões em janeiro

Resultado decorre do crescimento de 11,7% das exportações e do recuo de 1,7% das importações, segundo a Secex

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Mediante um crescimento de 11,7% das exportações (US$ 23,12 bilhões) e um recuo de 1,7% das importações (US$ 20,42 bilhões), a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,72 bilhões em janeiro último, quando a corrente de comércio (soma de exportações e importações) avançou 4,9%, atingindo US$ 43,56 bilhões, informou, nesta quarta-feira (1º), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A expansão das exportações no mês passado foi fortemente influenciada pela alta de 22,3% da indústria extrativa (US$ 5,44 bilhões), assim como a alta de 9,9% da indústria de transformação (US$ 13,94 bilhões).

Por itens, as vendas externas foram ‘turbinadas’ pelo crescimento das exportações do arroz com casca, paddy ou em bruto (258,6%); milho não moído, exceto milho doce (163%); sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (732,3%) na agropecuária.

Na indústria extrativa, pelo avanço de itens, como outros minerais em bruto (151,1%), minérios de cobre e seus concentrados (129,5%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (45,6%), além de carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (35,8%). Na indústria de transformação, destaque para a expansão de açúcares e melaços (67,5%) e por aeronaves e outros equipamentos e suas partes (364,4%) na indústria de transformação.

Em contrapartida, nas exportações, os seguintes produtos apresentaram recuo de vendas: café não torrado (-9,3%), soja (-61,1%) e algodão em bruto (-41,5%), na agropecuária; minério de ferro e seus concentrados (-12,2%), minérios de alumínio e seus concentrados (-62,8%) e linhita e turfa (-47,3%) na indústria extrativa; produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-11,1%), produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (-80,6%) e produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, folheados ou chapeados, ou revestidos (-81,3%) na indústria de transformação.

Pelo lado das importações, considerando atividade econômica, houve crescimento de 31,1% em agropecuária (US$ 0,50 bilhões); queda de -36,1% na indústria extrativa (US$ 1,64 bilhões) e alta de 4% na indústria de transformação (US$ 18,20 bilhões). O recuo das compras externas, por sua vez, também foi motivado pela redução da demanda pelos seguintes produtos: milho não moído, exceto milho doce (-20,8%), Soja (-34,8%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-31,4%) na Agropecuária; minérios de níquel e seus concentrados (-55,7%), carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-34,5%) e gás natural, liquefeito ou não (-90%) na indústria extrativa ; óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-12,4%), equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-15,7%) e válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-12,3%) na indústria de transformação.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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