Agronegócio
Balança tem superávit comercial de US$ 1,899 bilhão na 2ª semana de maio
Com o resultado, mês acumula saldo positivo de US$ 4,155 bilhões e de US$ 28,062 bilhões no ano
Como resultado de exportações de US$ 6,921 bilhões ante importações de US$ 5,022 bilhões, a segunda semana de maio apresentou superávit comercial de US$ 1,899 bilhão, segundo dados divulgados, nesta segunda-feira (15), pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC), ao revelar que o superávit acumulado neste mês atingiu US$ 4,155 bilhões e de US$ 28,062 bilhões, em 2023.
Considerado o critério de média diária, as exportações na segunda semana de maio contabilizaram elevação de 12%, em relação ao mesmo período do ano passado, com destaque para o avanço de 21% da agropecuária; de 5% da indústria extrativa e de 10,1% da indústria de transformação.
Pelo lado das importações, a média diária teve recuo 6,7%, ‘puxado’ pela baixa de 36% da agropecuária; redução de 24,5% da indústria extrativa e queda de 4,4% da indústria de transformação.
Em abril, por sua vez, a balança comercial apresentou superávit de US$ 8,2 bilhões (exportações de US$ 27,365 bilhões ante importações de US$ 19,140 bilhões), o que correspondeu a uma alta de 5,5% para igual período de 2022. Em decorrência, até o mês passado, o acumulado da balança apontava saldo positivo em US$ 24,069 bilhões.
Para o desempenho positivo de abril, segundo o MDIC, um dos destaques foi a elevação de 38,3% das exportações para a Argentina, por conta da soja e da energia elétrica. Segundo o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, “a Argentina é grande produtora de soja, mas tem importado a soja do Brasil para abastecer suas plantas processadoras do produto. A Argentina é um dos maiores produtores globais de biodiesel, e ela precisa deste produto para o biodiesel”, assinalou. Entre os itens da pauta brasileira para o país platino, o subsecretário acrescentou autopeças, tubos, veículos e energia elétrica.
“Tanto a soja quanto energia elétrica, eu associo à uma questão hídrica. Como o país enfrentou uma quebra de safra de soja por questão de seca, isso também afeta a geração de energia elétrica e há maior necessidade da Argentina de compra destes produtos”. Somente a soja – com exportações para o ‘vizinho’ no montante de US$ 7,74 bilhões – registrou alta de 21% no mês passado, ante abril de 2022.

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