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Economia

Banco Central alerta que a PEC dos Benefícios prolongada pode aumentar inflação

Jair Bolsonaro e Lula estão realizando promessas de campanha para manter o Auxílio Brasil no valor de R$ 600,00 em 2023, caso sejam eleitos.

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O Presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou a PEC dos benefícios que prevê o aumento dos auxílios sociais, bem como a concessão de novas ações, usando o argumento da Guerra da Ucrânia com a Rússia e decretando a PEC como medida emergencial. Mas o Comitê de Políticas Monetárias do Banco Central alerta, após avaliação, que a ação de forma permanente pode aumentar os ganhos de risco do país e as expectativas de inflação.

Para ser possível aumentar o Auxílio Brasil, o Vale-Gás, além de conceder os benefícios do BEM-Taxista e do Auxílio Caminhoneiro, o Governo de Bolsonaro que irá disputar o cargo de Presidente do Brasil diretamente com o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), rompeu o teto de gastos do país sob a justificativa emergencial da Guerra da Ucrânia com a Rússia que ocorre há mais de 100 dias.

As medidas aprovadas pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Benefícios, estava prevista somente até dezembro deste ano, fim do período eleitoral. Contudo, os candidatos que lideram as intenções de voto, Jair Bolsonaro e Lula estão realizando promessas de campanha para manter o Auxílio Brasil no valor de R$ 600,00 em 2023, caso sejam eleitos.

Com a notícia, o Banco Central nesta terça-feira (9) comenta após reunião de análise que os fatores da política pública prolongada podem impactar na inflação, incluindo seu efeito sobre a atividade, preços de ativos e expectativas de inflação.

“Políticas temporárias de apoio à renda devem trazer estímulo à demanda agregada e que o prolongamento de tais políticas pode elevar os prêmios de risco do país e as expectativas de inflação à medida que pressionam a demanda agregada e pioram a trajetória fiscal”, explicou o Órgão.

De acordo com a autoridade monetária, o aumento das expectativas e das projeções de médio prazo se centralizou na inflação de preços administrados, devido ao caráter temporário de algumas medidas tributárias. Aém disso, o corte de tributos federais sobre combustíveis em vigor no momento tem vigência até dezembro deste ano.

“Medidas de sustentação da demanda agregada, que serão implementadas no curto prazo, devem dificultar uma avaliação mais precisa sobre o estágio do ciclo econômico e dos impactos da política monetária”, apontou o Copom na ata.

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