Economia
Banco Central do Brasil inova com superaplicativos para finanças
Objetivo é unificar dados financeiros e promover a concorrência.
Com o avanço tecnológico, o Banco Central do Brasil está preparando uma transformação significativa no mercado financeiro.
A instituição está desenvolvendo os chamados “superaplicativos”, que irão centralizar informações financeiras dos usuários, unindo dados de diferentes bancos em uma única plataforma. Essa iniciativa foi divulgada por Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central.
A previsão para a disponibilização desses aplicativos é até o final de 2024, conforme indicado por Campos Neto. Seu mandato termina no próximo ano, e já foi confirmado que ele não permanecerá no cargo em 2025. A implementação desses agregadores financeiros é um desdobramento do conceito de “open banking”, ou “open finance”.
Essas ferramentas vão permitir que usuários compartilhem dados bancários e históricos de transações com bancos e fintechs. O objetivo é fomentar a concorrência, proporcionando serviços de melhor qualidade e condições aos clientes. Com isso, espera-se uma maior dinamização e acessibilidade do mercado para os consumidores em geral.
Aplicativo do Banco Central traz inovações para o mercado financeiro – Imagem: T. Schneider/Shutterstock
Funcionalidades dos superaplicativos
O advento dos superaplicativos visa simplificar a vida financeira dos consumidores. Entre suas funcionalidades, será possível escolher o banco de onde retirar recursos ao realizar pagamentos com o PIX, além de visualizar taxas de juros para operações de crédito.
Outra característica desses aplicativos inclui a conversão entre moedas físicas e digitais, além de permitir investimentos com competitividade maior nas taxas de retorno. Isso possibilitará que os bancos ofereçam custos de custódia mais favoráveis aos clientes.
Os superaplicativos também permitirão a unificação do fluxo financeiro de débitos e créditos em uma única ferramenta. Isso promove a portabilidade de crédito e impulsiona a concorrência entre bancos pelos serviços ofertados.
Iniciação de pagamentos: uma nova perspectiva
De acordo com Licio Carvalho, CTO da Delend, o Banco Central está liderando uma revolução com a introdução da iniciação de pagamento. Essa inovação destaca o uso do sistema Pix, permitindo que transações sejam realizadas em nome dos clientes por Iniciadores de Transações de Pagamento (ITP).
Essa abordagem é vantajosa para pequenas e médias empresas (PMEs), que podem automatizar processos financeiros e gerenciar diversas contas. Isso simplifica as operações diárias sem a necessidade de se tornarem instituições financeiras.
Vantagens do novo modelo de pagamento
O modelo de iniciação de pagamento é uma solução eficaz para empresas sem sistemas robustos de ERP. Com o apoio do Banco Central, tarefas diárias, como pagamentos e recebimentos, são simplificadas, economizando tempo e recursos.
A jornada de pagamento sem redirecionamento e a possibilidade de pagamentos em lote são inovações benéficas para negócios. Automatizar múltiplas transações simultaneamente reduz erros e aumenta a eficiência operacional.
O Banco Central está promovendo mudanças significativas no sistema financeiro brasileiro. Com superaplicativos e a iniciação de pagamento, o futuro das finanças no Brasil parece promissor, trazendo mais acessibilidade e concorrência ao setor.

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